Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Ana Malba Araujo De |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109817
|
Resumo: |
Esta pesquisa versa sobre o linguajar e o emocionar no fluir contínuo das interações dentro de uma coletiva de escritoras da periferia de Fortaleza, Elas poemas: escritas periféricas. Dialogando com várias vozes nas conexões internas e externas que construímos durante o percurso de fazer pesquisa, escolhi conversar mais intimamente com as ideias de Humberto Maturana (1995; 1998; 2001; 2004; 2014), que qualifica os seres humanos como sistemas fechados, autopoiéticos e estruturalmente determinados, e a existência humana como um devir que acontece sempre no espaço relacional do conversar (MATURANA, 2004), não existindo nada fora da linguagem. Este trabalho dialoga com a concepção de Maturana sobre linguagem e a importância do amor (hooks, 2021) e do emocionar para o fluir de mudanças estruturais, modificando nossa própria dinâmica com o meio. Traçamos uma cartografia sentimental (ROLNIK, 2016), amparada pela cosmovisão indígena (KRENAK, 2020) e pelo entendimento do recurso terapêutico da linguagem (ALENCAR, 2021) em espaços de coletividade periférica. Assim, acreditamos que as vivências coletivas baseadas na aceitação do outro, no amar, no conversar, no agir e no falar das emoções são uma forma de transformação consensual. Na metodologia desse trabalho, aplicamos também os estudos da vertente da Nova Pragmática, conhecida como Pragmática Cultural, proposta por Alencar (2014), aplicando uma concepção de linguagem como forma de vida, que leva em conta a interação linguística concreta de pessoas reais, tornando a relação entre cultura, linguagem e práxis social como indissociável. Palavras-chave: Cartografia. Coletiva de poetas. Espaço linguajeiro. Amar e conversar. Vivências poéticas. |