ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE BIOLOGIA: POTENCIALIDADES NA PROMOÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CARNEIRO, LUANA ALVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=91265
Resumo: A utilização do conhecimento científico trouxe benefícios e malefícios à sociedade. Nesse<br/>sentido, para que possam contribuir na tomada de decisões, de modo crítico, favorecendo a<br/>democrácia, são requeridos aos cidadãos um conjunto de habilidades associadas à Ciência, as<br/>quais o processo de alfabetização científica desenvolve. Mas quais estratégias utilizadas, no<br/>ambiente escolar, favorecem o processo de alfabetização científica? Qual o potencial dessas<br/>estratégias neste processo? Buscando responder essas perguntas, o objetivo geral deste<br/>trabalho foi: Elencar estratégias de ensino para aulas de Biologia, na educação básica, a partir<br/>de trabalhos publicados no ENEBIO, destacando o auxílio dessas ferramentas na promoção da<br/>alfabetização científica, com vistas a construir um caderno pedagógico. Esta pesquisa de<br/>abordagem predominantemente qualitativa, com objetivos exploratório e descritivo,<br/>apresentou como fonte de informações, os anais dos Encontros Nacionais de Ensino de<br/>Biologia (ENEBIO) de 2014 e 2016. Dos quais foi lido integralmente os relatos de aplicação<br/>no ensino médio. Os trabalhos lidos foram categorizados de acordo com o nível de<br/>alfabetização científica descrito em Krasilchik (2019) e nível de integração de conteúdos<br/>disciplinares. Os dados numéricos passaram ainda por análise estatística, no BioEstat, para<br/>verificar existência de correlação, e os textuais foram analisados no programa Iramuteq.<br/>Foram identificadas dezesseis estratégias metodológicas, destas, a mais utilizada foi a<br/>discussão, seguida pela aula expositiva. As modalidades identificadas mostraram diferentes<br/>potencialidades na promoção da alfabetização científica. Jogos e modelos didáticos,<br/>destacaram-se na promoção do nível funcional de alfabetização científica; discussão, aula<br/>experimental, estudo de casos, estudo do meio, aula expositiva e utilização de texto e vídeo ,<br/>com maior frequência, promoveram o nível estrutural, enquanto que projeto/pesquisa, estudo<br/>dirigido e produção textual alcançaram o nível multidimensional. A maior integração dos<br/>conteúdos disciplinares promoveu níveis mais elevados de alfabetização científica. Essas<br/>informações foram organizadas em um caderno pedagógico, que auxiliará professores de<br/>Biologia ou demais áreas, na reflexão sobre os potenciais das estratégias de ensino e<br/>interdisicplinaridade na alfabetização científica, contribuindo para melhoria do ensino básico.<br/>Palavras-chave: Modalidades Didáticas; Alfabetização Biológica; Interdisciplinaridade;<br/>Educação Básica.<br/><br/>