Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Jaina Bezerra De |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=99541
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Resumo: |
A obesidade vem crescendo nos últimos anos, representando importante problema de saúde pública em todo o mundo. Intervenções cirúrgicas como forma de tratamento têm sido indicadas à medida que tratamentos clínicos prévios tenham fracassado. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida, o reganho de peso e as barreiras para prática de exercícios físicos em pacientes no pré e no pós-operatório de cirurgia bariátrica (CB). Trata-se de um estudo transversal que investigou condições clínicas, comportamentais e de estilo de vida de 289 pacientes (43 + 8,6 anos), divididos em dois grupos: 81 em período pré e 209 no pós-operatório da CB. Utilizou-se questionário para coletar características sociodemográficas, o Exercise Benefits Barriers Scale para avaliar as barreiras à prática de exercícios físicos, o World Health Organization Quality Of Life -bref para qualidade de vida e informações sobre peso corporal e tempo de acompanhamento para investigar a perda e o reganho de peso. Para as comparações entre os grupos, foram usados os testes qui-quadrado e Mann-Whitney, e para as associações, regressão de Poisson e regressão linear. O nível de significância adotado foi de 5% para todos os testes. Os pacientes do grupo pré CB apresentaram maior pontuação de barreiras para a prática de exercícios relacionadas ao esforço físico, meio ambiente e desencorajamento familiar, quando comparados com o grupo pós CB. Os fatores associados a essas barreiras foram: inatividade física, IMC acima de 36,89 kg/cm², idade inferior à 42 anos e maior escolaridade. Os pacientes do grupo pós-operatório da CB apresentaram melhor qualidade de vida e esta foi associada à prática de atividade física (>150 minutos/semana), maior idade (>42 anos) e à ausência de comorbidades. Pacientes que atingiram a redução de peso esperada, assim como aqueles que praticavam atividade física e não possuíam comorbidades, apresentaram menores taxas de reganho de peso. Além disso, o maior reganho de peso esteve diretamente associado ao maior tempo pós CB. Conclui-se que os pacientes que já realizaram CB apresentaram menos barreiras relacionadas à pratica de atividade física, melhor qualidade de vida e em sua maioria alcançaram a perda de peso esperada, no entanto 40,4% da amostra apresentou reganho de peso. Tendo em vista a necessidade de conhecimentos sobre resultados e desafios encontrados no tratamento e controle da obesidade, os achados do presente estudo poderão subsidiar ações no campo da saúde coletiva, em busca de melhoria de saúde bem estar geral das pessoas que vivem nesta condição de saúde. Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia Bariátrica. Exercício físico. Qualidade de vida. Reganho de peso. |