A Morte nos Contos de Moreira Campos

• Ano de defesa: 2007
• Autor(a) principal: Borm, Valeria Aparecida Shevchuk
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Ensino de Literatura; Literatura brasileira; Literatura portuguesa - Poesia - Séc. XIII
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47160

O tema morte nao e de forma alguma uma discussao atual. Foram muitos os filosofos, antropologos, historiadores a discutir o assunto no decorrer da historia. De fato, a morte se mostra em diversos olhares. Trata-se de uma questao que atravessa a historia e que se caracteriza, sobretudo, como uma pre-ocupaçao fundamentalmente humana. Hoje, os funerais sao rapidos e despojados. Os simbolos sao eliminados, como se fosse possivel eliminar a realidade da morte ou banaliza-la. Mas nao ha como apagar a presença do ser ausente, nem o necessario processo de luto. Para que a morte de um ente querido nao assume formas obsessivas no inconsciente e necessario ritualizar essa passagem. Essa sensaçao de misterio, e que causa tanto medo. A procura para tentar o que realmente acontece depois que a vida se vai, o que fica, o que realmente acontece, e a sensaçao de imortalidade vai se esvaindo, e fica a sensaçao de impotencia diante da morte, uma atitude de querer se livrar e de que nada adianta fazer ou imaginar, nada vai conseguir fazer a situaçao mudar de rumo, vai acontecer qauerendo ou nao. Nos contos de Moreira Campos nos deparamos com a morte em varios momentos. Notamos que por tras de cada conto narrado ha uma certa nostalgia e dor pelas perdas e separaçoes. Com o avanço tecnologico temos a necessidade de buscar o prolongamento da vida. Buscamos a imortalidade, e em um dado momento percebemos que essa busca nao e possivel, pois a morte vem para todos. Mas a perda e irrevogavel, independente de doença grave, ou uma perda inesperada ela afeta a todos, e deixa para tras um rastro de frustraçoes e impotencia.