Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
VIANA, RAKEL BESERRA DE MACÊDO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83680
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar quais variáveis atuam, ainda, para a manutenção dos verbos haver e existir em construções existenciais na fala culta fortalezense juntamente a ter, variante inovadora. Para isso, utilizamos como aporte teórico-metodológico os pressupostos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (WEINREINCH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, 1994, 2001, 2008) e as orientações de Guy e Zilles (2007) sobre as análises estatísticas do VARBRUL. Os dados utilizados foram extraídos da fala de 50 informantes, selecionadas a partir do banco de dados Projeto Descrição do Português Oral Culto de Fortaleza - PORCUFORT, distribuídos nas entrevistas do tipo D2 (Diálogo entre Dois Informantes), DID (Diálogo entre Informante e Documentador) e EF (Elocuções Formais). Controlamos as variáveis linguísticas: traço semântico do sintagma nominal (doravante SN), preenchimento de elementos à esquerda do verbo, tipo de oração, posição do SN, peso do SN, tempo e modo verbal, presença de modalizador, repetição do verbo no mesmo enunciado, e concordância entre o verbo e o SN; e, as extralinguísticas: sexo, faixa etária e tipo de registro. Chegamos a um total de 2.660 dados e confirmamos nossa hipótese inicial segundo a qual o verbo ter exibiria um índice percentual maior que dos demais verbos com (67,9%) dos dados, contra (17,3%) de haver e (14,7%) para existir. Testamos os grupos de fatores em doze análises binárias com haver vs. ter, existir vs. ter, haver vs. existir, sendo três dessas análises com dados gerais; três apenas com dados dos D2; três análises com dados dos DID; e as últimas três análises com dados dos EF. Verificamos que os fatores aliados de ter são os tempos do presente, presença de elementos à esquerda do verbo, tipo de registro D2, sexo masculino e a faixa etária I. Para o verbo haver, os fatores traço semântico do SN [-animado], os tempos no passado, a repetição do verbo no mesmo enunciado, o sexo feminino, a faixa etária III e o tipo de registro EF são os que lhe beneficiam. O verbo existir foi fortemente favorecido pelos fatores traço semântico [+animado], o tempo verbal presente, concordância verbo plural → SN plural, o sexo masculino e os tipos de registro EF e D2. Concluímos que o falar culto de Fortaleza-CE não se diferencia dos demais falares do país, ou seja, o fenômeno variável dos verbos existenciais apresenta-se unificado no PB, sendo que, no falar culto de Fortaleza-CE da década de 1990, constatamos apenas uma variação estável, além de considerarmos a variação em pauta, um marcador linguístico.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Verbos existenciais. Sociolinguística Variacionista. Falar culto. PORCUFORT. Fortaleza-CE.</span></font></div> |