NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA E DE FADIGA EM MULHERES COM CÂNCER MAMÁRIO EM TRATAMENTO

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: CARVALHO, LEANDRO ARAÚJO
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Palavras-chave em Português: Câncer de mama
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94393

Apesar do grande avanço da ciência no campo da medicina, o câncer e o seu tratamento ainda<br/>desencadeiam inúmeras consequências físicas e emocionais ao individuo, dentre as quais a<br/>fadiga destaca-se como efeito colateral mais frequente, sendo identificada na oncologia como<br/>condição caracterizada por sofrimento e diminuição da capacidade funcional devido à redução<br/>de energia. Muitos especialistas defendem que a atividade física seja praticada antes, durante<br/>e após o tratamento do câncer, entretanto, reconhecem que os benefícios durante o tratamento<br/>ainda estão pouco compreendidos. Diante disso, tivemos como objetivo analisar os níveis de<br/>atividade física e de fadiga em mulheres em tratamento para o câncer de mama. Trata-se de<br/>um estudo de associação, onde foram analisadas as variáveis referentes a 65 mulheres em<br/>radioterapia adjuvante. A fadiga esteve presente em 52,3% das pacientes. A maioria da<br/>população estudada (75,4%) não atingia o nível de atividade física preconizado pela<br/>Organização Mundial de Saúde, o comportamento sedentário acima de 3 horas por dia esteve<br/>presente em 90,8%. Conclui-se que a inatividade física e o comportamento sedentário são<br/>frequentes em mulheres com câncer de mama, apesar de tanto a atividade física (p=0,831),<br/>quanto o comportamento sedentário (p=0,719) não estarem estatisticamente associados à<br/>fadiga.<br/>Palavras – Chave: Fadiga. Atividade Física. Câncer Mamário. Comportamento Sedentário