Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Renata Eusebio dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82885
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Resumo: |
<div style="">Esta pesquisa tem o intuito de investigar até que ponto a Assistência Estudantil possibilita o direito à educação junto aos discentes dos chamados cursos técnicos do IFCE, com recorte para o campus Limoeiro do Norte. Para tanto, pretendemos compreender a funcionalidade da política de Assistência Estudantil, que o capital, em sua crise estrutural, oferta aos estudantes da classe trabalhadora; analisar a política de Assistência Estudantil na Educação Profissional, bem como o que ela proporciona para os discentes dos ditos cursos técnicos do campus Limoeiro do Norte; e averiguar a percepção que os profissionais da assistência estudantil e os discentes dos cursos técnicos do IFCE do campus Limoeiro do Norte possui em relação ao PNAES e a assistência estudantil como um todo. Com o interesse de ir para além da aparência do objeto de estudo, nossa investigação se caracteriza como quanti-qualitativa: realizamos uma pesquisa exploratória a fim de colher dados da AE no período de Junho de 2014 a Maio 2016 (referente aos semestres letivos 2014.1, 2014.2, 2015.1 e 2015.2), com recorte para os discentes de cursos técnicos do IFCE Limoeiro do Norte; desenvolvemos, ainda, grupo focal com a equipe de Assistência Estudantil do IFCE do mesmo campus e Morada Nova; e aplicamos questionário com os discentes dos cursos ditos técnicos a fim de compreender o que estes entendem como AE. Para uma discussão teórica bibliográfica, recorremos a autores críticos do marxismo: Marx (1996); Marx e Engels (1999); bem como marxistas contemporâneos: Mészaros (2001) e Netto e Braz (2006); Lessa (2008); Lima e Jimenez (2011); Santos e Costa (2015); dentre outros. Percebemos, durante a pesquisa, que a AE, caracterizando-se como política pública, ao mesmo tempo que surge como demanda da classe trabalhadora cada vez mais empobrecida para conseguir permanecer nas instituições de ensino, também é funcional ao modo de produção capitalista, pois o capital necessita que o trabalhador se qualifique por meio da oferta da Educação Profissional. Garantir o direito à Educação não é suficiente para assegurar que todos tenham acesso ao ensino em iguais condições, pois a proposta de escola para os trabalhadores se caracteriza por uma qualificação precária e aligeirada, apenas para adestrar os trabalhadores para a produção. Palavras-chave: Assistência estudantil. Educação profissional. Crise estrutural. Permanência.</div> |