O Direito a Saude: Uma Reflexao a Partir da Otica das Maes Acompanhantes da Unidade de Pediatria ...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Bastos, Fátima Maria Coêlho Bezerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=9852
Resumo: Este trabalho, surgiu da observacao do cotidiano das maes-acompanhantes da Unidade de Pediatria do Hospital de Messejana. Nota-se no dia-a-dia na unidade, expressoes de angustias, acrescidas de preocupacoes economicas, sociais e afetivas, relacionadas as suas historias de vida, influenciando no cotidiano hospitalar e somando-se aos problemas internos da instituicao, decorrentes de uma infra-estrutura incipiente.Com um periodo de internamento no minimo de dois meses, as maes acompanham seus filhos esentem-se obrigadas a se afastarem do convivio familiar e dos seus afazeres enquanto “dona de casa”. A grande maioria demonstram passividade quanto aos seus direitos como usuarias cidadas. Diante disso, o presente trabalho visa apreender as necessidades cotidianas das maes-acompanhantes, objetivando estrategias de acao na valorizacao da saude e cidadania, bem como o desenvolvimento posterior de uma pratica educativa, considerando o servico social como canal em busca dos direitos.De cunho qualitativa, esta investigacao foi realizada, utilizando-se como instrumento de coleta de informacoes, entrevistas semi-estruturadas, gravadas individualmente, relatos de historia de vida e observacao participativa com sete maes-acompanhantes da Unidade de Pediatria. Como resultado, observou-se, dada as precarias condicoes de vida e as dificuldades para conseguir o internamento, satisfacao quanto ao atendimento, avaliando os servicos atraves da personificacao dos profissionais, e a falta de conhecimento sobre o SUS, levando-as a conviverem na logica do favor e nao do direito de cidadas. Essa realidade fundamenta o desenvolvimento posterior de uma pratica socio-educativa em busca da valorizacao do direito a cidadania.