Dos Passos de Gazela de Iracema ao Rastro do Capital: o Cotidiano das (Os) Tapioqueiras (Os) de ...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Bezerra, Celina Maria Torres Portugal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37398
Resumo: Este trabalho busca compreender e refletir sobre como vem se constituindo o cotidiano e lugar das (os) tapioqueiras (os), diante das mudancas: o desvio e duplicacao da "nova" CE - 040 e a instalacao do Centro das Tapiocas e do Artesanato de Messejana nesta rodovia, com as pressoes e "apropriacoes" advindas nas permanencias e mudancas. A modernizacao que ora se abate sobre diferentes lugares, muitas vezes associada a tracos tradicionais, quando nao captura estes, submetendo-os a uma racionalidade "mundializada" propria dos atores hegemonicos que a representam em detrimento das populacoes locais, o destroi, apagando rastros, desprotagonizando e imergindo na cotidianidade como ocorreu com o lugar e cotidiano das (os) tapioqueiras (os) de Messejana, Fortaleza-Ceara. O caminho percorrido nas discussoes sobre cotidiano e lugar partiu da critica a modernidade num contexto de "mundializacao" considerando como categorias da cotidianidade pratica as pressoes e "apropriacoes" ao lugar da apropriacao como caminho e projeto. Verificou-se que, o desvio e duplicacao da CE - 040 se deram como momento de um processo maior de modernizacao e "mundializacao" atraves do estado na associacao com o capital financeiro internacional intervindo no "espaco como negocio" demarcando um antes e depois no cotidiano e lugar das (os) tapioqueiras (os). O turismo, o automovel e a cozinha formal como subsistemas fragmentarios" que sao, exercem - se principalmente como pressao e tensao permanente. De um lado: a desprotagonizacao das (os) tapioqueiras(os); a perda do tempo e autenticidade de vida e de outro: as re quando estas se ressentem e, apesar das pressoes, anseiam apropriacao na busca de alternativas, possibilidades de vida.