Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Evelyne Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=7695
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Resumo: |
Para vivenciar a problematica vivenciada pelo enfermeiro, frente a ventilacao mecanica, varias etapas foram necessarias. Inicialmente abordamos aspectos necessarios acerca da anatomia, fisiologia, circulacao e mecanica do aparelho respiratorio, pre-requisito indispensavel para o desempenho do enfermeiro junto ao paciente e a unidade ventilatoria. Posteriormente foram definidas as varias modalidades de ventiladores artificiais. Procuramos buscar informacoes com enfermeiros que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva, em Instituicoes Federais de Saude. Atraves dos instrumentos questionario e check-list, que foram previamente testatdos, encontramos toda uma problematica que envolve o tema. Reconhecemos que o enfermeiro encontra varias dificuldades para lidar com situacoes que envolvem protese respiratoria, principalmente no que diz respeito ao manuseio do aparelho, talvez devido a ausencia de conhecimentos acerca da anatomia, fisiologia, mecanica pulmonar e do aparelho. Outra dificuldade apontada diz respeito a menutencao nos processos de limpeza, desinfeccao, esterilizacao, montagem e conservacao das unidades ventilatorias. Segundo os enfermeiros entrevistados, as dificuldades sao ultrapassadas atraves de estudos e observacoes, consultas a profissionais experientes, alguns enfermeiros resolvem suas dificuldades com improvisacao perigosas. Acerca das acoes de enfermagem, que sao realizadas junto ao paciente com ventilacao mecanica, buscamos acoes mais concretas. Atraves dos instrumentos de coleta dos dados, conhecemos na realidade os procedimentos que sao desempenhados pelo enfermeiro, junto ao paciente e a unidade ventilatoria. Podemos reconhecerq existem alguns enfermeiros capacitados em favorecer uma ventilacao mecanica segura, atraves de acoes de enfermagem nos aspectos bio-psiquico e social, e demonstram certo dominio nos cuidados dispensados a unidade ventilatoria. Contudo a maioria dos enfermeiros nao se encontram capacitados para lidar com essa monitorizacao, e referem possuir essas dificuldades devido ao escasso conhecimento proveniente da graduacao e pos-graduacao, outros enfermeiros informam que os treinamentos e reciclagem existentes, nao conseguem absorver todos os enfermeiros que se destinam a essa pratica. Varias complicacoes ocorridas com pacientes em uso de protese respiratoria foram referidas, revelando dois aspectos importantes: o primeiro diz respeito a supervisao constante e cuidadosa do enfermeiro, que e capaz de detectar essas complicacoes. E em segundo podemos abordar que as complicacoes seriam evitadas se o enfermeiro possuisse um conhecimento profundo, nao so apenas da morfologia e mecanica do sistema respiratorio, como tambem, dominasse a protese ventolatoria. Diante dessa problematica, reconhecemos que e necessario treinamento e reciclagens regulares, onde os temas abordados, procurem diminuir as dificuldades que o enfermeiro encontra, frente a ventilacao mecanica. Como tambem a construcao de manuais elaborados pelos enfermeiros, onde constasse os procedimentos referentes ao paciente e a unidade ventilatoria. |