Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Costa, Gabriela de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107878
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O presente estudo, ao conceber a linguagem como prática, a partir dos estudos de Wittgenstein (1999) e de Austin (1990), distancia-se de pesquisas que adotam concepções essencialistas da linguagem e trabalham com um uma noção sujeito idealizado, individualizado e abstraído de suas formas de vida e de seus jogos de linguagem. Nesse sentido, este trabalho não poderia negligenciar as pessoas como agentes da linguagem e nem as sociedades das quais elas/eles fazem parte. Desse modo, adotando a perspectiva teórica da Pragmática Cultural (ALENCAR, 2008), essa pesquisa foi desenvolvida a partir da etnografia do grupo Tambores de Safo com o intuito de compreender a (re)construção e (re)afirmação performativa das identidades de gênero e raça das integrantes do grupo em seus jogos de linguagem. Para o alcance desse objetivo, foi reunido um corpus composto por gravações e vídeos de ensaios, apresentações e atos públicos do grupo, letras de músicas do repertório, bem como entrevistas com algumas das integrantes. A análise dos atos de fala das integrantes nos possibilitou compreender que as identidades de gênero e, principalmente, as identidades de raça, ritualizadas a partir dos modos de se vestir e da cor da pele, são, antes de tudo, um posicionamento político. A discussão dos dados também nos permitiu compreender o cenário de violência que atravessa a vida das integrantes do grupo, percebendo que essa violência tem muitas faces, configura-se em diversos espaços- na rua ou no espaço doméstico- e é implantada por pessoas diversas- integrantes da polícia, pessoas desconhecidas e por membros do ciclo familiar.</span></font> |