Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
BEZERRA, ANA PAULA GOMES |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84894
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O estudo em tela, intitulado: Capitalismo e elite no Ceará: produção, distribuição e consumo de louças europeias em Aracati (1850 A 1890), tem como objetivo analisar a inserção da cidade de Aracati no processo civilizador capitalista, a partir do consumo de louças europeias de uso doméstico. A escolha por analisar a sociedade a partir dos objetos que compõem o espaço doméstico nos permite entender como a partir da inserção de tais mercadorias, a referida sociedade mudou seus hábitos e costumes. A diversidade de tais produtos, seja na forma ou na matéria-prima utilizada, nos permite analisar a sociedade aracatiense do ponto de vista do consumo. Sendo assim, usou-se o termo mercadoria e analisou-se sua trajetória nas etapas de produção, distribuição e consumo. As referidas mercadorias eram importadas principalmente da Inglaterra e França e trazidas para a cidade de Aracati, em navios a vapor. Ao chegarem à referida cidade, ocorria a sua distribuição para outros centros como Icó e Russas, onde além de distribuir, também as consumiam. As casas comerciais e seus representantes eram responsáveis pelos pedidos das mercadorias, assim como por sua entrega e venda nas lojas das cidades. O nosso recorte inicia em 1850, com a instalação da primeira casa comercial em Aracati, a Pacheco, Filho & Mendes se estendendo até 1890, com a queda nas importações de produtos europeus pela cidade de Aracati e o declínio da exportação do algodão no Ceará. O século XIX foi um período de grandes mudanças no campo social, econômico e cultural, influenciando o comportamento da sociedade aracatiense e a dinâmica da cidade com a urbanização de ruas e praças, além do aumento de lojas especializadas na venda de produtos importados, como fazendas, utensílios domésticos, mobílias, bebidas, charutos, entre outros. As fontes analisadas foram: diário de viajantes, correspondências da Alfândega e Mesa de Rendas das cidades de Aracati e Fortaleza, correspondências da Casa Boris Frères, obras de época, jornais, inventários, testamento, manuais de civilidade, códigos de posturas e a cultura material, presente nas fontes documentais, e ainda a cultura material propriamente dita.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Cultura Material. Consumo. Civilização. Capitalismo. Tradução Cultural.</span></font></div> |