Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Souza, Keylla Márcia Menezes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47203
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A mortalidade perinatal ligada à gravidez na adolescência é um problema considerado de grande relevância em saúde pública. No entanto, requer uma melhor investigação sobre a ocorrência dos óbitos e intervenções efetivas. O objetivo deste estudo foi avaliar a mortalidade perinatal em filhos de mães adolescentes no município de Fortaleza no ano de 2005. Trata-se de um estudo de caso-controle, realizado em 15 hospitais, públicos e/ou particulares, conveniados com o Sistema Único de Saúde, sendo dois hospitais pediátricos de referência. O período do estudo foi de fevereiro a dezembro de 2007. A amostra foi composta por todas as adolescentes (7.672) que deram à luz e seus filhos no ano de 2005. Utilizou-se uma fonte secundária, composta pelo banco de dados do Projeto "Tendências e diferenciais na saúde perinatal no município de Fortaleza, Ceará: comparação entre 1995 e 2005 ^ \ Os resultados revelam que o número de partos em adolescentes permaneceu elevado (23%), houve discreto predomínio dos óbitos fetais (54,2%), ocorridos em sua maior parte em maternidades públicas (85, 4%) Em sua maioria, igualmente, foram óbitos de prematuros (16,4%), com baixo peso ao nascer (menor de 2.500g) (14%), sexo masculino (2, 3%) parto vaginal (2,6%), apresentando avaliação de Apgar no 1º e 5º minutos, respectivamente, menor que oito (10,3%, 31,5%) e discreto predomínio naqueles que nasceram no final de semana (2,6%). Houve predomínio na adolescência precoce (3,1%), entre casadas (2,1%), com escolaridade a partir de oito anos (1,8%), que trabalhavam (3,2%), com gravidez múltipla (5%), a maioria não realizou nenhuma consulta de pré-natal (5,2%). A avaliação de Apgar no 1º e 5º minutos menor que oito, a prematuridade, o baixo peso ao nascer e a consulta de pré-natal revelaram maior força de associação com a morte perinatal (0,0001), surgindo, em ordem decrescente de risco o parto cesariano, a gravidez múltipla e a ocupação da mãe. No modelo multivariado de regressão logística, apenas tipo de gravidez e Apgar continuaram como fatores de risco para mortalidade (0,0001). Este estudo aponta a necessidade de adoção de medidas básicas e efetivas de qualificação da assistência à gestante e ao recém- nascido, com o fortalecimento da atenção básica e melhor estruturação dos hospitais, de modo a propiciar a redução da morte perinatal. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Mortalidade perinatal, Gravidez na adolescência, Saúde Pública.</span></div> |