A ludicidade como recurso emancipatório para alunos autistas na escola Acy de Jesus Barros Pereira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rodrigues, Paula Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109762
Resumo: A pesquisa a buscou apontar a ludicidade para utilização pelo professor como estratégia pedagógica no ensino de alunos autistas na Escola Prof. Acy de Jesus Barros Pereira, uma instituição de educação básica localizada no bairro de Sacramenta em Belém do Pará. O problema da pesquisa é discutir como a ludicidade pode ter aplicação pelo professor com alunos autistas em superação dos obstáculos de sua aprendizagem na escola Acy de Jesus Pereira? E teve os seguintes objetivos específicos: a) Discutir a importância da ludicidade no desenvolvimento de crianças autistas; b) Apresentar as características do autismo; c) Elencar as estratégias de ludicidade como recurso emancipatório para alunos autistas pelo professor no processo pedagógico. A metodologia foi a pesquisa de campo com aplicação de questionário. Foram aplicados os questionários para: a) 1 diretor; b) 3 professores com experiência de mais de 6 anos no atendimento educacional especializado. Os questionários foram aplicados de forma interpessoal durante um mês, com auxílio de um roteiro, sendo configurado com perguntas abertas e fechadas. A questionários buscaram explorar informações sobre a metodologia dos professores utilizada e como a escola está estruturada para recepção de autistas. No escopo teórico foram trabalhados os seguintes autores e conceitos: Cintra, Junior e Wengrat (2022) abordando as práticas pedagógicas guiada por métodos lúdicos; Richter (2000), aborda o interacionismo; As origens do pensamento na criança por Wallon (1945); Vygotsky (1987), fala o aprendizado que não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas intelectuais: um aspecto se alimenta do outro; Piaget (1896 - 1980) discute como agimos de diferentes maneiras com relação às situações que nos são dadas. Essas maneiras se alteram conforme a nossa faixa etária, denominada por estágio ou período; Autores que levam olhar para a ludicidade (LUCKESI, 1998, 2002, 2007, 2014); (LOPES, 2004, 2014), como um campo a ser discutido e articulado com a educação inclusiva, uma vez que o ato educativo é eminentemente relacional; (MELO, 2007), apresenta as diretrizes diagnósticas para o autismo; o lúdico e seu espaço por Vygotsky (1998); Matos (2013); Antunes (2002); Carvalho (2003); Wajskop (2009); Kishimoto e Ono (2008); esses apoiam essa prática, pois com o lúdico a criança se apropria com mais facilidade dos conteúdos e de todas as propostas que o educador lhe propuser. É reconhecido que bons resultados na inclusão de autistas são percebidos, quando todos os profissionais, respondem as necessidades de aprendizagem destes alunos, com a implementação de ações e estratégias inclusivas em todos os espaços da escola. Essa função não pode ficar apenas a cargo do professor, mas deve ser incluída toda equipe escolar. Assim, a ludicidade como uma incentivadora da aprendizagem deve ter seu valor reconhecido e apoio das políticas públicas para consolidação de uma educação integral.