Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Maria Dinara De Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=104108
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Resumo: |
O risco cardiometabólico (RCM) é definido como um agrupamento de fatores que refletem melhor o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 do que um único fator isolado, além de estar diretamente associado a alterações no tônus vascular. A identificação do RCM na infância e adolescência contribui na redução de eventos cardiovasculares na idade adulta, entretanto o alto custo e a dificuldade na aplicação de alguns marcadores endossam a busca por indicadores mais simples. Visto isso, o objetivo desse estudo foi avaliar o poder preditivo dos índices TyG (índice triglicerídeos-glicemia), HLAP (produto de acumulação lipídica corrigido pela altura) e VAI (índice de adiposidade visceral) na identificação do RCM e verificar sua relação com biomarcadores de disfunção endotelial (DE) em adolescentes. Foi utilizado o bando de dados do do Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescence Cross-Sectional Study (HELENA-CSS), um estudo multicêntrico desenvolvido em dez cidades da Europa. 744 adolescentes (343 meninos e 401 meninas) com idade média de 14,67 (1,15) tiveram dados antropométricos e biomarcadores sanguíneos avaliados. Os adolescentes foram classificados em presença e ausência de síndrome metabólica (SM). A partir dos índices TyG, HLAP e VAI, pontos de corte para identificação do RCM foram estabelecidos usando a SM como referência. A prevalência de RCM foi identificada a partir dos índices e a sua relação com os biomarcadores sanguíneos de DE foi testada utilizando regressão linear. As análises foram feitas nos softwere MedCalc®. e Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 22.0 considerando significância estatística mediante p<0,05. Os índices TyG e HLAP apresentaram bom desempenho na predição do RCM em ambos os sexos, enquanto o VAI não mostrou uma boa predição na população avaliada. A proteína C reativa ultrassensível (PCRus) e a E-selectina apresentaram maiores médias nos meninos com RCM identificado pelo HLAP. Na regressão, essa associação perdeu a significância após ajuste pela idade e índice de massa corporal. Assim, foi possível concluir que os índices TyG e HLAP são bons preditores de RCM nos adolescentes avaliados. Os biomarcadores sanguíneos de DE não apresentarem associação com o RCM identificado pelos índices. |