DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UMA CARTILHA EDUCATIVA SOBRE CÂNCER INFANTOJUVENIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: OLIVEIRA, ROSELENE SOARES DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88324
Resumo: As tecnologias educativas constituem instrumento facilitador do processo ensinoaprendizagem,<br/>promovendo o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades<br/>para o cuidado. Objetivou-se desenvolver e validar uma cartilha educativa sobre<br/>câncer infantojuvenil. Trata-se de um estudo metodológico ancorado nos<br/>pressupostos adaptados de Echer (2005). O estudo foi desenvolvido em três etapas.<br/>Na primeira etapa, foram realizadas quatro estratégias participativas (oficinas) para o<br/>conhecimento das demandas educacionais do público-alvo. Na sequência, foi<br/>realizado um levantamento bibliográfico, onde foram selecionadas 13 publicações<br/>sobre câncer do Ministério da Saúde do Brasil, bem como de outras relacionadas ao<br/>tema. Na segunda etapa, procedeu-se à elaboração textual da cartilha. A terceira<br/>etapa consistiu da validação de conteúdo e aparência junto a 23 juízes especialistas,<br/>sendo 11 de conteúdo, sete técnicos e cinco da área de design e marketing. O<br/>material ainda foi submetido a uma análise semântica com seis representantes do<br/>público-alvo, antes de partir para a validação final com 11 cuidadores. O projeto foi<br/>aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS),<br/>sob Parecer n.º 1.356.107. A cartilha intitulada “Como cuidar de crianças e<br/>adolescentes com câncer” foi elaborada de acordo com as recomendações de Doak,<br/>Doak e Root (1996), sendo dividida em 10 domínios. A versão preliminar da cartilha<br/>foi composta por 32 páginas e a final por 36 páginas. O Índice de Validade de<br/>Conteúdo (IVC) global da cartilha foi de 96,6% entre juízes de conteúdo e juízes<br/>técnicos. Entre os especialistas de design e marketing, a tecnologia educativa foi<br/>considerada como material superior (93,8%) e entre o público-alvo alcançou 100%<br/>como nível de concordância entre os cuidadores. Desse modo, conclui-se que a<br/>cartilha educativa constitui um material válido e confiável, com uma linguagem clara<br/>e objetiva, o qual pode ser utilizado como ferramenta na educação em saúde por<br/>qualquer profissional da equipe multiprofissional, podendo servir como fonte de<br/>apoio para os cuidadores para a resolução de dúvidas e aumento do conhecimento<br/>sobre a doença, favorecendo o empoderamento desses indivíduos e a adesão ao<br/>tratamento do câncer infantojuvenil.<br/>Descritores: Neoplasia. Educação em Saúde. Tecnologia Educacional.