Análise da dor no câncer infantojuvenil na intervenção de um programa com videogame

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Michelle Zampar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-25042018-102302/
Resumo: Introdução: O câncer infantil coloca a criança diante de hospitalizações frequentes e prolongadas e expõe a dor e fatores estressores durante suas fases de tratamento. Esta situação pode provocar alterações no desenvolvimento típico da criança. O aspecto lúdico do brincar, com o uso do videogame dentro do hospital, pode ser um elemento importante na busca pela diminuição da dor. Objetivo: Analisar a dor e enfrentamento da dor de crianças e adolescentes com câncer hospitalizadas por meio de intervenção com o uso do videogame. Método: Participaram do estudo 40 crianças e adolescentes hospitalizadas com diagnóstico de câncer e seus cuidadores. A intervenção consistiu em terapia com uso de jogos de videogame WII durante a internação por três dias consecutivos, com sessões de 60 minutos/dia. Antes e após cada sessão, o participante graduou sua dor utilizando a Escala Analógica Visual (EVA) e diagrama do corpo. No inicio e no final do programa de intervenção com videogame foi respondido pelos participantes e pelos pais o questionário \"PedsQLTM Pediatric Pain Coping Inventory TM\" (Child Form; Teen Form; Parent Form) e perguntas sobre o programa com videogame. Resultados: O estudo não demonstrou diferenças estatisticamente significantes sobre o controle e vivência da dor no câncer infantojuvenil, ainda que alguns possíveis efeitos positivos foram observados individualmente. Conclusão: o programa com videogame parece não contribuir na área de suporte terapêutico e intervenções não-farmacológicas para o controle da dor em crianças e adolescentes com câncer de modo coletivo.