Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Justa, Rute Mattos Dourado Esteves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96186
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Introdução: A composição corporal é um importante fator de risco modificável em mulheres com câncer de mama que pode aumentar a recorrência e mortalidade até 20 anos após o diagnóstico. Objetivo: Avaliar a associação entre a agressividade tumoral e os marcadores de adiposidade e composição corporal em sobreviventes do câncer de mama. Metodologia: Estudo observacional, longitudinal e prospectivo com 114 mulheres adultas com câncer de mama. Inserimos um grupo controle com 100 mulheres sem câncer. A coleta deu-se no diagnóstico (T0) e 5 anos após (T1), com informaçõessociodemográficas, clínicas e patológicas do tumor, e informações antropométricas (peso atual PA, altura m e índice de massa corporal (IMC) (kg/m2 ). Analisamos massa magra (%MM), massa gorda (%MG), ângulo de fase (AF), resistência (R) e reactância (Xc) com bioimpedância tetrapolar (Biodynamics 450 - 50 kHz). A concentração de leptina plasmática foi medida por imunoensaio (Enzo Life Science®) e apresentada em ng/mL. Para diferenças entre T0 e T1 fizemos o teste-T pareado para as variáveis paramétricas e Wilcoxon para as não paramétricas. A análise do efeito da doença associado ao tempo de diagnóstico sobre o IMC, composição corporal e leptina deu-se por modelo linear generalizado (GLM) de medidas repetidas com ajuste de Bonferroni. Valores de ∆ (T1-T0) foram inseridos em modelos de regressão linear (variável dependente), ajustados por renda, escolaridade e idade. Nível de significância P<0,05. Resultados: O tempo de segmento foi de 55,4 meses (±16,62). No T0 idade média das pacientes é 48,7 anos (±9,42) e no T1 55,5 anos (±9.7). Entre as controle essa média no baseline é de 46,3 anos (±12,09) e 53,3 anos (±12,11) na segunda avaliação. Com relação às características sociodemográficas, reprodutivas e de estilo de vida os grupos caso e controle são semelhantes para a maior parte das variáveis estudadas, e se apresentam diferentes com relação à situação conjugal e em relação a consanguinidade dos antecedentes familiares. Os tumores em EC iniciais têm redução na Xc e AF e aumento de leptina. Com relação às características hormonais encontramos redução de Xc e AF nas mulheres com tumores luminais, RE+, RP+, HER-, %Ki6714. Mudanças também foram observadas em tumores não luminais e RE-. A maior parte das mudanças entre T0 e T1 (∆) é influenciada pelo tempo de seguimento ligado à agressividade. Conclusão: A agressividade tumoral avaliada a partir dos estadiamentos clínicos e patológicos, promove mudanças na composição corporal das sobreviventes ao longo do seguimento, estando não somente relacionada a um perfil de marcadores de agressividade de pior prognóstico, mas também, a parâmetros de menor agressividade que influenciam de modo expressivo essas alterações, contribuindo sobremaneira para pior composição corporal. Palavras-chave: Câncer de mama. Adipocitocinas. Composição corporal. Sobrevida.</span></div> |