Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Belarmino, Adriano Da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=98105
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Resumo: |
O Centro de Parto Normal (CPN) é um ponto de atenção em expansão na atual política pública brasileira para a saúde materno-infantil, que fomenta mudança nas práticas obstétricas. O enfermeiro é responsável por esse equipamento de saúde, desenvolvendo competências como profissional promotor de saúde e propiciador do processo natural de parto e nascimento. O presente estudo teve o objetivo de analisar a interface entre a gestão e o cuidado no CPN na perspectiva do enfermeiro obstetra. Trata-se de pesquisa exploratório-descritiva qualitativa do tipo estratégica, realizada com enfermeiros atuantes nos oito CPN do Ceará, escolhidos por serem os únicos habilitados pelo Ministério da Saúde no Estado. A coleta de dados ocorreu de 24 de abril a 24 de julho de 2020, por meio de entrevistas individuais realizadas por via telefônica, em que 13 enfermeiros concordaram em participar da pesquisa. A organização dos depoimentos ocorreu através do Software Nvivo® pro 12 e a Sociologia das Profissões foi empregada como marco teórico orientador da análise. Os preceitos éticos foram respeitados, regidos pela Resolução nº. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Como resultado, foram obtidos dois artigos. O primeiro artigo objetivou compreender a gestão de CPN por enfermeiros obstetras, percebendo potencialidades na gestão da equipe de enfermagem, fluxo de atendimento e materiais. No entanto, há desafios a serem superados, como a autonomia e o respeito a normativas do Estado para consolidação do CPN como instrumento da rede de saúde materno-infantil gerenciado pelo enfermeiro obstetra. O segundo artigo objetivou investigar implicações nas práticas colaborativas para o cuidado em centros de parto normal. Percebe-se um desenvolvimento de práticas de colaboração entre os profissionais médicos e enfermeiros dentro do CPN. Entretanto, ainda persistem rivalidades e problemas para compartilhamento de funções que minoram as atividades do enfermeiro e diminui os resultados positivos para saúde materna e infantil. Diante disso, percebe-se que o enfermeiro como gestor dentro do CPN contribui para boas práticas no parto, protagonismo feminino e resgate do parto fisiológico. No entanto, desafios como autonomia limitada, relações conflituosas e desconfiança dentro da equipe de saúde, além de limitação no desenvolvimento de atividades, diminuem os resultados advindos deste instrumento para saúde materno-infantil. |