Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Muniz, Altemar da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=12324
|
Resumo: |
Este trabalho tenta explicar as mudancas de opiniao do jornal Folha de Sao Paulo no periodo de 1979 a 1989, sobre a funcao estatal no desenvolvimento economico, quando reverte sua linha editorial de defesa da politica nacional-desenvolvimentista instaurada em 1968, para o apoio das orientacoes neoliberais de desregulamentacao e limitacao da intervencao estatal.Tomando como base da pesquisa seus editoriais, aliado a reportagens e artigos da Folha de Sao Paulo, reconstruimos seu processo de adesao as ideias desestatizantes da decada de 1980, relacionando-a com as transformacoes politicas e economicas que o pais passava naquele momento.Tentamos desmistificar as auto-representacoes do jornal que justificavam a reorientacao da linha editorial como fruto do carater nao dogmatico, flexivel e atento as mudancas no mundo do periodico, pela analise de suas construcoes discursivas, presentes nos editoriais, confrontando-as com informacoes da atuacao politica e empresarial de seus proprietarios, conseguidas em entrevistas e relatos de jornalistas que trabalharam e ainda atuam na Folha, nos seus balancos financeiros e em estudos sobre o diario paulista em seus aspectos jornalisticos, politicos e economicos.A presente dissertacao insere-se nas tentativas de compreensao do processo de implantacao da hegemonia neoliberal na imprensa e na sociedade brasileiras, que em espaco de tempo relativamente curto, inibiu e pos na defensiva as tendencias nacionalistas explicitadas no Constituicao de 1988 e no ideario das elites academicas, empresariais e politicas do pais. |