Máquina de guerra e aparelho de estado: a geo-filosofia de Deleuze e Guattari em Mil platôs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Jean Pierre Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=60445
Resumo: A geo-filosofia de Deleuze e Guattari parte de uma questão muito simples que eles desdobram de modos diversos e a qual nos detemos aqui sobremaneira, qual seja, “Qual a relação do pensamento com a Terra?” Esta questão é formulada por eles, particularmente, em O que é a filosofia?, de 1991, última obra escrita por eles conjuntamente e que sintetiza, por assim dizer, suas duas outras obras comuns, O anti-Édipo (1972) e Mil platôs (1980), os dois tomos de Capitalismo e esquizofrenia. Obras, no caso, nas quais nos detemos mais para esclarecer o problema da relação da filosofia com a terra do que para resolvê-lo, pois se trata aqui principalmente de analisar como Deleuze e Guattari concebem esta relação do que, propriamente, problematizá-la, bem como demonstrar que ela não diz respeito apenas a’O que é a filosofia?, enquanto obra e problema, mas também à obra e problema da máquina de guerra e do aparelho de Estado em Mil platôs, social e politicamente, que passa senão problema d’O anti-Édipo de um ponto de vista inconsciente. De modo que nosso objetivo principal com este trabalho é analisar como o problema da máquina de guerra e do aparelho de Estado em Mil platôs está diretamente relacionado ao problema da relação do pensamento com a terra ou da filosofia com a terra no que diz respeito à geo-filosofia Deleuze e Guattari. E que é o problema de uma separação e uma ligação ao mesmo tempo da filosofia com a terra de um ponto de vista do pensamento absoluto, seja ele imanente ou transcendente, bem como da máquina de guerra e do aparelho de Estado com a terra de um ponto de vista social e político relativamente, seja ele nômade ou sedentário. Ou ainda, é o problema de um a-partamento da filosofia com a terra de um ponto de vista do pensamento absoluto, mas também social e politicamente relativamente.