METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA BASEADA NA FMEA PARA GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS EM ESTIMULAÇÃO PRECOCE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: COSTA, MARÍLIA CAVALCANTE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84070
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Estimulação Precoce (EP) compõe uma das assistências mais importantes e decisivas para o prognóstico de crianças com alteração no desenvolvimento neurossensoriomotor, e garantir que o processo que envolve a EP tenha o mínimo de falhas é um desafio. A aplicação de uma ferramenta capaz de identificar e priorizar as vulnerabilidades desse serviço possibilitaria a promoção da melhoria na assistência e qualidade de vida dessas crianças. A Análise de Modo e Efeitos de Falha (FMEA) é uma ferramenta de gestão de qualidade que vem sendo amplamente aplicada em serviços de saúde para identificar prioridades na assistência e definir indicadores de qualidade. O estudo objetivou avaliar a eficiência de uma ferramenta baseada na FMEA para identificar vulnerabilidades inerentes à assistência oferecida por um ambulatório de EP. A metodologia utilizada fora um estudo de coorte prospectivo, descritivo analítico, realizado no período de dezembro de 2015 a julho de 2016, com população-alvo composta por todas as pessoas envolvidas no serviço de EP do Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI). Foram incluídos na pesquisa pacientes admitidos no setor de EP do NAMI durante o período do estudo, sendo excluídos os pacientes que, por falha operacional, tiveram seus dados perdidos ou não obtidos. A implantação da ferramenta foi dividida em 4 etapas: 1- Seleção do processo a ser analisado e formação da equipe; 2 - Identificação das vulnerabilidades e seus efeitos; 3- Priorização das vulnerabilidades; 4- Análise dos dados e identificação de ações de melhoria. Foram detectadas 35 vulnerabilidades, as de maior ocorrência foram: Falta ao atendimento, Alimentado a &lt; 1h do atendimento, Descontinuidade das orientações domiciliares recomendadas, Sialorreia intensa, Hipotonia, Choro, Vínculo excessivo com a mãe, Apatia, Sustento cefálico deficiente, Agitação, Necessidade de órteses, Alteração sensorial leve. No Diagrama de Pareto, Falta, Alimentado a &lt; 1/h e Descontinuidade, somaram 61,91% das ocorrências. Os Índices de Ocorrência (IO), Severidade (IS) e Facilidade de Detecção (IFD) variaram, respectivamente, de 1 a 8, 3 a 9 e 5 a 8. As vulnerabilidades priorizadas a partir do Número de Priorização de Risco (NPR) foram: Falta, Alimentado a &lt; 1h e Descontinuidade. A ferramenta foi eficiente na identificação de vulnerabilidades inerentes a um ambulatório EP e sua aplicação pode promover informações importantes que auxiliam na elaboração de políticas públicas à essas crianças.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Estimulação Precoce. FMEA. Qualidade.</span></font></div>