Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
DALOSTO, Diogo Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Produção
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Departamento: |
IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/220
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Resumo: |
Atualmente é fundamental para as organizações classificar e priorizar seus projetos com relação aos níveis de risco, para focarem nos que necessitam de mais atenção e não comprometerem o desempenho dos negócios e principalmente a segurança dos projetos e funcionários. Para tanto, tem-se o FMEA (Análise dos Modos e Efeitos de Falha), que é a ferramenta mais utilizada nas indústrias para executar essa tarefa segundo diversos autores. O FMEA é uma ferramenta qualitativa que é desenvolvida por uma equipe de especialistas que atribuem notas para os modos de falha em termos da Severidade, Ocorrência e Detecção, onde o produto dessas notas formam o índice de prioridade de risco (RPN). Os projetos que apresentam os maiores valores de RPN devem ser priorizados. No entanto, durante esse processo de atribuição de notas ao FMEA, os avaliadores tendem a ser subjetivos. Sabendo da grande importância que tem o FMEA para as organizações como ferramenta para tomada de decisão e que depende diretamente da opinião dos especialistas que o desenvolvem, surgiu a motivação para o desenvolvimento dessa dissertação sob a perspectiva de estudar se o FMEA é uma ferramenta subjetiva. O estudo consistente em aplicar a Análise de Concordância por Atributos utilizando a análise por GR&R atributos junto ao FMEA, para verificar o nível de concordância entre os avaliadores quando o realizam. Por meio dos coeficientes de concordância de Fleiss’ Kappa e de Kendall, buscou-se abordar a ferramenta qualitativa FMEA de uma maneira quantitativa e, assim, verificar as habilidades de Repetitividade e Reprodutividade dos especialistas enquanto desenvolvem o FMEA. Para que essa análise estatística fosse possível, a pesquisa foi dividida em dois casos: Caso 1, onde um FMEA experimental foi desenvolvido para que possibilitasse a análise de Repetitividade e Reprodutividade do FMEA; e o Caso 2, cujo é dividido em dois FMEA’s que analisam os mesmos modos de falha, onde o primeiro é um FMEA tradicional e o outro um Fuzzy-FMEA, com o objetivo de analisar e comparar se a grande tendência nos últimos anos de se utilizar a lógica Fuzzy aliada ao FMEA traz benefícios com relação à concordância dos seus avaliadores. Como resultados dessa dissertação, podemos afirmar que a partir da análise do Caso 1, os especialistas não apresentaram concordância estatística significativa para a Repetitividade e Reprodutividade do FMEA, onde conclui-se que as avaliações dos especialista são subjetivas. A partir da análise do Caso 2, pode-se concluir que, se comparado o desempenho dos especialistas, levando em consideração a análise de concordância, o FMEA tradicional apresenta melhores resultados que o sistema Fuzzy-FMEA, ou seja, o Fuzzy-FMEA não agrega benefícios ao FMEA tradicional. |