Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lima, Leilson Lira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70985
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Resumo: |
A atenção às pessoas com hipertensão arterial depende do micropolítica do cuidado, além de ações produtoras de vida, envolvendo trabalhadores e usuários por meio do acolhimento, vínculo e na responsabilização social. O cuidado, fruto da ação conjunta dos diversos olhares e saberes devem constituir-se o eixo das ações em um serviço de saúde, particularmente dos Centros de Saúde da Família (CSF) que, em geral, são utilizadas como porta de entrada para as necessidades de saúde da população com Hipertensão adscrita à sua área. Nessa perspectiva, este estudo objetiva analisar como se dá o cuidado às pessoas com hipertensão arterial no âmbito da micropolítica do cuidado em saúde na Estratégia Saúde da Família (ESF) e a dinâmica cotidiana deste cuidado num CSF. Estudo qualitativo e tem como técnicas de obtenção das informações a entrevista semi-estruturada e a observação sistemática, tendo como sujeitos trabalhadores de saúde e usuários com hipertensão arterial. O método de análise das entrevistas foi orientado pela Análise de Enunciação (BARDIN, 2009) e Fluxograma Analisador de Merhy (2002; 2007) que fundamentou a análise das observações. Os resultados revelam que o cuidado das pessoas com hipertensão arterial tem como núcleo central de intervenção a prática por meio de consultas e procedimentos técnicos; é construído no cotidiano dos serviços de saúde, de forma fragmentada e orientado pelo modelo médico-centrado. Porém o acesso é garantido e os dispositivos acolhimento e vínculo são operados com co-responsabilização. Os usuários, porem são destituídos de autonomia, sofrendo forte influencia da medicalização social. Conclui-se ser necessário ampliar o debate sobre o cuidado com base no acolhimento e vínculo, expropriando os trabalhadores de saúde dos atos prescritivos, pois não constroem a autonomia dos sujeitos no cotidiano das práticas do serviço. Descritores: Cuidado em Saúde. Acolhimento. Vínculo. Co-responsabilização. Hipertensão. |