Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Lopes, Tainara Alexandre |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107646
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Resumo: |
A política de educação superior se expandiu nos últimos anos, sobretudo nos governos do Partido dos Trabalhadores. Esse momento da história brasileira está sendo chamado aqui de período lulista, cujo um dos sustentáculos foi o alargamento desse nível de ensino no País, em especial, pela iniciativa privada. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo central analisar o desenvolvimento da política de ensino superior no interior da variante neoliberal lulista. Enquanto objetivos específicos, caracterizar o neoliberalismo e suas implicações para os países dependentes; analisar o lulismo enquanto variante neoliberal; e investigar as tendências e contradições da política de educação superior no lulismo. Para tanto, o trabalho se materializou por meio de uma pesquisa quantitativa com base nos dados do INEP e qualitativa revisando documentos oficiais e estudos bibliográficos das categorias elencadas: neoliberalismo, lulismo e ensino superior. Por fim, o estudo revelou que o neoliberalismo é uma estratégia dominante que exerce domínio sobre a economia e sobre a subjetividade humana aprofundando aspectos da particularidade dependente em países periféricos como o Brasil. Em sua variante neoliberal, o lulismo, não se põe em prática políticas que rompem com o padrão dependente, mas se enxerga inflexões importantes que denotam a esse período um caráter que permite diferi-lo dos anos duros do neoliberalismo brasileiro nos anos 1990. Essa contradição se estende para o campo do ensino superior, cuja expansão permitiu o acesso de segmentos historicamente excluídos a esse nível de ensino, mas por meio de parcerias com a iniciativa privada expressas nos documentos oficiais do governo e nos dados estatísticos. |
