PESQUISA MICROBIOLÓGICA EM CALOPSITAS (Nymphicus hollandicus) ORIUNDAS DE PET SHOPS E RESIDÊNCIAS DE FORTALEZA, CEARÁ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: LIMA, SUZAN VITÓRIA GIRÃO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82937
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">As calopsitas (Nymphicus hollandicus) pertencem à ordem Psittaciformes, sendo uma das aves de companhia mais populares no Brasil e em todo o mundo. Sendo nativas da Austrália, essas aves são encontradas no Brasil obtidas em lojas pet shop ou feiras livres. O contato direto entre psitaciformes e seres humanos é bastante abrangente e a análise da flora bacteriana dessas aves é pouco conhecida, e infecções bacterianas representam uma das principais causas de doenças entéricas em aves. A presença de bactérias Gram-negativas tais como Escherichia coli e Pseudomonas sp. em psitacídeos já foi relatada na literatura, embora a realidade dos plantéis de criadores de calopsitas seja desconhecida. Assim sendo, o objetivo desse estudo foi identificar e avaliar os perfis de resistência de cepas de bactérias Gram-negativas isoladas de calopsitas oriundas de residências e pet shops em Fortaleza – CE, a analisar a presença de cepas de E. coli diarreiogênicas (DEC) nesses animais. Para a realização desse estudo foram coletadas 182 amostras de swabs de arrasto e suabes cloacais de calopsitas provenientes de 8 domicílios, 7 Pet shops e 3 aviários. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais da Universidade Estadual do Ceará (Protocolo 647396-2015). O procedimento microbiológico para isolamento e identificação das cepas foi composto pelas seguintes etapas: pré-enriquecimento com Água Peptonada, seguido pelo enriquecimento seletivo em caldos Rappaport-Vassialidis, Seletino-Cistina e Brain Heart Infusion (BHI), plaqueamento em Ágar Verde Brilhante, MacConkey e Salmonella-Shigella, e identificação bioquímica presuntiva. Adicionalmente, os perfis de resistência antimicrobiana das cepas foram determinados pelo método de discodifusão, e a detecção de oito genes de virulência nas cepas de E. coli isoladas foi realizada por PCR. Foi possível o isolamento de bactérias pertencentes aos gêneros Pantoea, Citrobacter, Serratia, Escherichia coli, Providencia spp., Enterobacter sp, Shigella, Proteus e Pseudomonas, sendo Pantoea agglomerans a mais prevalente. O teste sensibilidade evidenciou maior resistência à ácido nalidíxico, azitromicina, sulfonamida e cotrimoxazol. Apenas uma cepa de E. coli foi positiva para os genes eaeA e bfpA, sendo classificada como EPEC típica. Os resultados indicam que calopsitas podem albergar bactérias Gram-negativas, e que as cepas apresentam alto índice de resistência a antimicrobianos.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Enterobactérias. Antibiograma. EPEC. Pseudomonas sp. Calopsitas.</span></font></div>