A crise do capital e a formação do professor de história no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos Junior, Francisco Joatan Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83318
Resumo: <div style="">A crise do capital tem provocado mudanças na política educacional nos países do mundo inteiro, donde os organismos internacionais incentivam os governos a adotarem um conjunto de medidas neoliberais que se traduzem em reformas educacionais e curriculares. O desafio do mundo acadêmico e científico é buscar compreender as implicações dessa crise na educação. Nesse ínterim, essa investigação se desenvolveu a partir do tema/problema A Crise do Capital e a Formação do Professor de História no Brasil, tendo como recorte temporal o período pós-ditadura militar (1985-2016). No âmbito da sociedade mundial produtora de mercadorias, elaboraram-se os seguintes problemas: quais os elementos constitutivos da relação trabalho, educação e crise do capital? Quais as implicações da crise estrutural do capital sobre a formação do professor de História no Brasil? Quais as implicações da crise estrutural do capital sobre a formação e atuação do professor de História no Brasil contemporâneo, a partir das novas diretrizes curriculares nacionais para a área? Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi buscar compreender as implicações da crise do capital sobre as atuais reformas educacionais e suas repercussões no ensino e na formação do professor de História no Brasil. A perspectiva metodológica desse processo investigativo teve como referencial teórico o materialismo histórico e dialético, privilegiando o estudo de caráter analítico-exploratório. Definiu-se basicamente como uma pesquisa bibliográfica e documental, partindo dos textos mais significativos para a problemática em foco, em conformidade com as principais obras de Marx (2007, 2011, 2013), Mészáros (2002, 2008), Triviños (1987), Romanelli (2014), dentre outros. A pesquisa analisou dialeticamente a crise estrutural do capital sob os aspectos socioeconômicos, políticos, e ideológicos que implicam na formação do professor de História. No contexto da crise estrutural do capital chegou-se à conclusão de que o crescimento da demanda pela educação formal vem associado a um processo contraditório de expansão econômica baseada na concentração e acumulação de capital, esbarrando nos limites históricos de superprodução, superacumulação e destruição das forças produtivas, deixando milhares de pessoas sob o &#8213;chicote&#8214; das mazelas sociais. A crise ainda acelera uma possível tentativa de adequação do sistema educacional aos interesses do capital com desdobramentos conceituais e práticos na educação e no ensino de História. Palavras-chave: Crise do Capital. Educação. Formação do Professor de História.</div>