Adaptação transcultural do instrumento Resilience Safety Cutlture (RSC) para língua portuguesa e para organizações de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Isabelly Costa Lima de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96990
Resumo: <div>Resiliência nas instituições de saúde refere-se à existência de recursos para adaptação dos indivíduos, de forma a preservar a relação saudável entre a pessoa e seu trabalho, em um ambiente com considerável transformação e imprevisibilidade, como os sistemas de saúde. Avaliar a Cultura de Segurança de Resiliência nos permite identificar e gerir questões relevantes quanto à segurança e a resiliência. Diante disso, o objetivo desse estudo foi realizar a adaptação transcultural do Resilience Safety Culture (RSC) para a língua portuguesa e para organizações de saúde. Para tanto, foram percorridas as etapas de tradução e adaptação cultural dos instrumentos preconizadas por Beaton et al. (2007). A validade de conteúdo ocorreu por meio da análise dos juízes, conferindo as equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual do instrumento. Após a realização do pré-teste, o instrumento foi aplicado em um hospital terciário do sistema público de saúde, referência no Ceará, com 145 profissionais da saúde, durante os meses de novembro e dezembro de 2018. Os dados coletados foram organizados no software SPSS versão 19.0 e no software R versão 3.5 com uso do pacote Lavaan para as análises estatísticas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética da referida instituição (parecer nº 2.674. 967). A validade de construto foi realizada através da análise fatorial exploratória e confirmatória. A análise fatorial confirmatória sugeriu um modelo com 42 itens dispostos em dez domínios, divergindo do modelo original do instrumento. A análise da confiabilidade foi realizada por meio da consistência interna dos itens, e o Alfa de Cronbach da versão brasileira da RSC total foi de 0,91. Conclui-se, portanto, que a versão adaptada do Resilience Safety Culture para o Brasil nas organizações de saúde é considerada válida e confiável. Recomenda-se que a versão adaptada seja utilizada em outras amostras no Brasil a fim de averiguar sua validade e confiabilidade, alcançadas nesse estudo. <br/></div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Cultura organizacional. Segurança do paciente. Estudos de validação. Tradução<br/></div>