Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Meysse Mara Santos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=117386
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Cosmopolitan Brasil é um revista feminina que chegou ao Brasil na década de 70, momento em que as mulheres militavam por novas posturas relacionadas à sexualidade e às conquistas profissionais. Devido ao advento da internet e das redes sociais, Cosmopolitan passou a obter contas no twitter, no instagram, no pinterest, no facebook, bem como um site aliado ao Portal M de Mulher, que comporta as revistas femininas mais renomadas da editora Abril. Como é de costume, a revista, em formatos adaptados às redes sociais e ao site, aborda temas ligados ao que tradicionalmente foi vinculado ao universo feminino, tais como as tarefas do lar e os assuntos relacionados ao corpo e à beleza. Pretendemos, então, analisar como as performances de gênero se constroem discursivamente na e pela revista à luz das seguintes categorias: 1) entextualização (SILVERSTEIN e URBAN [1996]); 2) transcontextualização, baseada na noção de transcontextos (FABRÍCIO, 2014), entendendo que os textos também são performances discursivas e que eles passeiam entre gêneros textuais distintos, em um processo dialógico e iterável, 3) estudos sobre performances de gênero (BUTLER, 2003) e, por fim, para compreender o campo, utilizamos como aparato metodológico a netnografia (KOZINETS, 2002). Para isso, foram analisados 5 textos publicados por Cosmopolitan Brasil na fanpage e no site da revista. Foi observado que é possível analisar textos imagéticos com as categorias de entextualização e transcontextualização, que a revista baseia-se em um ideal de mulher ousada, diferente e muito feminina, capaz de modificar linguístico-discursivamente os mais tradicionais discursos sobre performances de gênero feminino que a permeiam, ancorada em uma noção de performances de gênero masculino já instauradas socialmente, ainda se baseando no dualismo homem x mulher.</span></font> |