Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Orlandelli, Silvia Helena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=104034
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Resumo: |
<span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255);">Há uma tendência dentro da História de se abandonar os grandes modelos explicativos (macro-história) em favor de análises mais particularizadas (micro história) para, a partir daí, buscar-se explicações mais totalizantes. A nova história, tendência historiográfica dos anos 60-80, é, sem dúvida alguma, representativa desse movimento. O social e cultural passaram a ter grande importância, remetendo-se para o cotidiano de pessoas ou pequenos grupos representativos. Os limites da história tiveram seus horizontes ampliados na medida em que foi possível explorar as experiências históricas de homens e mulheres comuns, cuja existência é tão freqüentemente ignorada. O cotidiano, por sua vez, não é visto simplesmente como ilustração, mas sim, como recurso analítico. Vai-se atrás dos rastros, dos pêlos, das marcas, dos sinais deixados pelo caminho das pessoas, para compreender os elementos que, manifestados em seus fazeres, contenham o geral. Diante desta perspectiva, este trabalho busca no cotidiano de duas professoras de História, qual o significado de ser e estar na profissão docente, através da recuperação da representação que fazem da identidade profissional. Partindo de pressupostos da psicologia social, que define identidade como elemento que está em constante construção pela atividade social e que se personaliza segundo os valores, idéias e princípios do indivíduo, e, entendendo representação como uma construção mental, subjetiva, que a pessoa faz sobre aspectos de uma realidade vivida, procurei trilhar com o entrevistado um percurso sobre sua vida profissional e pessoal, recuperando valores culturais e sociais que foram sendo construídos. Trata-se de um caminho feito de lutas e conflitos, avanços e retrocessos, dores e amores e que revelam os sujeitos concretos que constroem cotidianamente a educação escolar.</span> |