Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, DILTINO LIVRAMENTO MONIZ |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83662
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Este trabalho consiste numa análise de formas de nomeação relacionadas a atores sociais do continente africano que se configuram na imprensa cearense discutindo a formação de uma África com base em ideologias que que estão permeadas de questões sócio-históricas que pode ser muitas vezes refletida pela mídia. Situando a pesquisa no campo da Linguística Aplicada refletimos sobre as formas representacionais usando uma visão da Nova Pragmática, discutindo a identidade e representação pelo caráter interdisciplinar (HALL, 1998, 2000; RAJAGOPALAN, 2010; SILVA; MARTINS FERREIRA; ALENCAR, 2014). Analisamos alguns textos dos jornais Diário do Nordeste e O Povo levando em conta questões referenciais (KOCH, 2004; MONDADA & DUBOIS, 1995; CAVALCANTE, 2011) demonstrando que as formas de nomeação em torno do objeto-de-discurso africano/a ou África performatizam uma identidade que é estabelecida pela forma (re) categorizadora que, por sua vez, demonstra uma rede de estereótipos que ainda persiste no meio social e é visível na imprensa cearense. Objetivamos problematizar questões relacionadas às representações da África e dos seus atores sociais e refletir sobre a identidade formada ou legitimada através de atos de fala onde se configura o discurso sobre o continente. A discussão em torno dos objetos em questão nos levou a crer que a identidade africana é um construto do imaginário, que se estabeleceu pela dominação e sistema colonial, e que levou o continente à periferia, carregando um fardo histórico que ainda está submetido a representação do poder hegemônico que não permite que o próprio representado se represente e crie a sua própria história e identidade. Concluímos que a linguagem não só estabelece fronteiras, mas tem o poder de conceber um mundo auto representado na sua diversidade e identidade e o outro representado que ainda carrega o fardo de domínio e, por isso, legitima. Nisso, reside a grande importância em estudar a linguagem de forma a revelar as suas artimanhas e problematizar o seu emprego por aqueles que detêm o poder e que podem definir os limites conceituais de um objeto pela forma como o (re) categoriza.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: África. Atores sociais. Identidade. Linguagem. Representação.</span></font></div> |