Intervenções educativas para promoção do autocuidado de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Moura, Nádya dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83682
Resumo: <div style="">O Diabetes Melllitus (DM) merece destaque por sua elevada prevalência na sociedade e, por representar um importante problema de saúde pública, devido à natureza crônica da doença e suas complicações. Tal condição exige grande aporte de cuidados e intervenções educativas permanentes. Para tanto, o paciente tem que ser incentivado e motivado a conhecer sua doença, bem como aprender e adotar medidas de autocuidado necessárias para a manutenção do controle glicêmico, prevenção de complicações e melhoria da qualidade de vida. Por isso, optou-se pelo uso da Teoria do Autocuidado de Orem para embasar este estudo. Objetivou-se conhecer os efeitos de intervenções educativas na promoção do autocuidado de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Estudo quase-experimental, realizado com grupo único, com aplicação de pré-teste e pós-teste. O estudo foi realizado em duas estratégias de saúde da família (ESF), no período de março de 2015 a julho de 2016, na cidade de Picos-PI. Foram critérios de inclusão: ter diagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2, há no mínimo 6 meses, idade entre 30 e 69 anos, de ambos os sexos, cadastrados e acompanhados regularmente nas ESFs escolhidas para este estudo. Os critérios de exclusão considerados no estudo foram: pessoas desorientadas em relação a tempo e espaço, apresentando quaisquer dificuldades aparentes que inviabilizassem a comunicação e as respostas ao instrumento, bem como aquelas que não tiverem condições de terem suas medidas antropométricas mensuradas (acamadas, cadeirantes, dentre outras condições). E como critérios de descontinuidade: o não comparecimento a mais de uma etapa do estudo, mudança de endereço e falecimento do participante no decorrer do estudo. A amostra foi composta por 55 pessoas com DM tipo 2. Para coleta de dados foram utilizados um formulário elaborado pela autora e o Questionário de atividades de autocuidado com o Diabetes (QAD). A intervenção educativa foi realizada em três sessões, que ocorreram semanalmente durante um mês, com duração média de sessenta minutos cada sessão. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e foi desenvolvido, após sua aprovação, sob CAAE:&#61600;52656816.7.0000.5534, conforme os preceitos éticos e legais propostos pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A amostra foi predominantemente feminina, com média de idade de 59,29(± 9,1)anos, casados, brancos, analfabetos, com média de escolaridade de 4,24(±3,7) anos e renda familiar média de 1.724,2(±761,8)reais. Após as intervenções educativas, verificou-se redução das médias dos parâmetros clínicos dos pacientes. A saber, glicemia, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), índice de massa corpórea (IMC) e circunferência abdominal (CA) de homens, todos com significância estatística (p=0,0001). Verificou-se ainda mudança nas médias analisadas no QAD, sendo elas, alimentação geral, alimentação específica, atividade física, monitorização glicêmica e cuidados com os pés, após as intervenções educativas, todas com significância estatística (p=0,0001). Conclui-se que as intervenções educativas apresentaram efeito positivo na adesão ao autocuidado. Palavras-chave: Enfermagem. Diabetes Mellitus Tipo 2. Educação em Saúde. Autocuidado.</div>