Memórias e vivências do ensino técnico no Colégio Coronel Virgílio Távora de 1971 a 1985

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Queiroz, Maria Josileuda Pinheiro De
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103250
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido através das memórias dos sujeitos de uma experiência de ensino técnico ocorrida no Colégio Coronel Virgílio Távora, em Quixadá-CE, única instituição que ofertava o então 2º grau entre meados de 1960 até meados de 1980 no sertão central cearense.Entendemos existir significativa precarização estrutural do próprio prédio escolar, de materiais didáticos para os docentes lecionarem, mas é ainda pior quando pensamos na falta de recursos financeiros e parcerias para que os estudantes pudessem fazer um estágio remunerado. Além disso, através dos documentos do arquivo morto do Colégio Coronel Virgílio Távora, foi possível visualizar ofício do Conselho Estadual de Educação reclamando de professores que não tinham licença para ensinar disciplinas voltadas ao ensino técnico e, por meio das entrevistas com esses sujeitos, vimos que a maior parte dos professores tinham outras formações, sendo pouco ou inexistente o preparo ofertado pelo poder público para esse ensino. Esta pesquisa tem como objetivo entender como acontece na única escola pública de 2º grau na época, o Colégio Coronel Virgílio Távora, em Quixadá, município do sertão central cearense, essa experiência de imposição do ensino técnico pelo contexto da Lei 5.692/1971, em pleno regime civil-militar. De acordo com documentos escritos e orais, entendemos que o período de regência desse ensino técnico tenha sido dos anos de 1971 a 1985. Investigamos o olhar dos ex-professores e ex-estudantes para assim compreendermos as vivências e os significados dessa formação profissional na vida desses sujeitos.