Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
PINHO, SILVANA DE SOUSA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Ufc
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86954
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Resumo: |
<div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A presente Tese, intitulada Movimentos de protestos virtuais da Anonymous no Brasil: unidos como um e divididos por fakes, apresenta um estudo analítico da Rede de Protestos Anonymous, desde seus primórdios, no site 4chan, até os protestos contra a Copa do Mundo no Brasil - 2014, tendo como ápice as Manifestações de Junho de 2013, nas quais a Anonymous teve influente participação, tanto por meio de práticas de ativismo online quanto em ações diretas, offline. O ideário Anonymous é caracterizado por uma forma de luta política que objetiva alcançar a emancipação humana por meio da hiperdemocracia, tecnocracia, total liberdade de expressão, informação e comunicação. O processo de conquista deste ideário se daria pela prática de novos modelos de mobilizações sociais, ou seja, por um processo educativo autônomo, autovigilante, anônimo, que se desenvolveria num movimento horizontal, sem lideranças, sem interferências de partidos políticos e sem ideologias. Este modelo se diferencia da forma de luta política do século XX, caracterizada pela tradicional dicotomia entre esquerda e direita, movimentos com lideranças verticalizadas, personalistas e guiadas por tendências ideológicas explícitas. No intuito de compreender o desenvolvimento das ações de protestos Anonymous no Brasil, utilizou-se como base empírica de pesquisa diversas fontes virtuais, tais como páginas do Facebook e canais do Youtube das células de Anonymous no Brasil e exterior, além de observação dos protestos de rua, Operação 7 de setembro e a Operação Não vai ter Copa, e entrevistas com ativistas Anonymous. O processo de análise das fontes foi ponderado pelo estudo dos conteúdos e das diversas formas de linguagens utilizadas nas ações ciberativistas. Verificou-se que o desenvolvimento da luta política com base no ideário Anonymous, na medida em que se propôs a romper com o modelo tradicional de movimento político, apesar de agregar significativo número de ativistas, o ideário Anonymous não foi compreendido pela maioria de seus seguidores e ativistas. A própria forma de criação das células Anonymous no Brasil teve um início desvirtuado, tendo sido conduzido de modo verticalizado, em cujo anonimato permitiu que os ativistas seguissem planos estabelecidos por pequenos grupos ou organizações desconhecidas, bem como a apropriação das células Anonymous por fakes, que conduziram determinadas mobilizações orientadas por interesses políticos, partidários e ideológicos. Tal fato resultou em divisões, rupturas e denúncias por partes de algumas células. Por exemplo, a Anonymous FUEL, que continuou ativa, mas com uma postura vigilante em relação ao ideário Anonymous, bem como as células Anonymous Paraná e Anonymous Curitiba, que se declararam inativas, dadas a deturpação de ativistas Anonymous que passaram a assumir</span></font></div><div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">8</span></font></div><div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">causas militaristas e golpistas. Para fins deste estudo, a metodologia utilizada teve como referência a análise de discurso de Bakhtin (2002) e Ducrot (1987). Para temas que permeiam o estudo, como o ciberespaço, hackerativismo, pós-modernidade e movimentos sociais, utilizou-se como base teórica as contribuições de Castells (2003), Lévy (1999), Melucci (1989), Tilly (1978), Vegh (2003), Harvey (2008), Santos (2000), (2002), Giddens (1991) e Beck (2000).</span></font></div><div><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Movimentos de protestos virtuais. Anonymous Brasil. Ciberativismo. Hackerativismo. Ativismo digital.</span></font></div> |