Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
LIMA, EDILMAR CARVALHO DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88047
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Considerando-se o modelo teórico de demanda e cuidados com a saúde (Grossman, 1972), esta pesquisa tem como objetivo modelar e estimar uma função de produção de saúde a partir das informações da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS 2006) que identifique os principais determinantes do estado nutricional das crianças brasileiras menores de cinco anos, representado pelas variáveis padronizadas de altura por idade e peso por idade [WHO (1987) e Monteiro et al. (1992)]. Metodologicamente, utiliza-se do Método dos Momentos Generalizados que é um diferencial de modelagem empírica pela possibilidade de tratar variáveis proximais como o peso ao nascer e a insegurança alimentar como potencialmente endógenas, e que normalmente não é feito em estudos baseados em modelos teóricos hierárquicos. Os resultados indicaram que existe a necessidade não apenas de controlar potenciais problemas de endogeneidade, como também de estimar funções de produção diferentes para crianças menores e maiores de 24 meses de idade. Entre os principais determinantes, verificou-se que o estado inicial (peso ao nascer) e o nutricional atual (insegurança alimentar) possuem efeitos significantes, sendo este último mais forte em crianças maiores de 24 meses. Fatores como carga genética da mãe (altura da mãe) e a idade da mesma, juntamente com fatores ambientais como a condição de saneamento do domicílio (água encanada nos cômodos) também mostraram ser significantes preditores do desenvolvimento infantil. Por outro lado, a variável identificadora da política de minoração da pobreza (Programa Bolsa Família), não se mostrou significante, e quando o fez mostrou resultados adversos em influências diretas e indiretas. Concluiu-se que se faz necessário dar o correto tratamento teórico e empírico aos modelos de determinação do estado de nutrição infantil para que não sejam geradas estimativas enviesadas a partir de modelos hierárquicos tradicionais em detrimento de modelos de função de produção de saúde.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Descritores: Economia da Saúde. Demanda de Serviços de Saúde. Saúde Infantil. Nutrição Infantil. Programa Bolsa Família.</span></font></div> |