ANA: uma assistente de navegação acessível para auxiliar pessoas com tetraplegia a navegar em curso de educação a distância por meio de linguagem natural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Soares, Maikon Igor da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94464
Resumo: Para interagir com computadores, usuários com tetraplegia precisam utilizar ferramentas ou dispositivos que, na maioria das vezes, demandam excessivo esforço durante uso. Na área da Educação a Distância (EaD), esses dispositivos de adaptação podem tornar-se distrações que atrapalham o processo de aprendizagem. Na literatura científica, é possível encontrar soluções como mouse de língua, óculos inteligentes e sistemas de visão computacional. Estes, mesmo sendo promissores, ainda demandam grande esforço ao usuário. Para enfrentar esse problema, pesquisou-se e desenvolveu-se a Assistente de Navegação Acessível (ANA), um sistema baseado em linguagem natural capaz de ouvir o aluno e ver o que está sendo apresentado na interface gráfica. Os Objetos de Aprendizagem (OAs) podem ter sua própria gramática que permite uma maior interação por voz e menos esforço em ações orientadas ao discurso. Os OAs podem responder por áudio ou executar a ação requerida na tela do usuário. Realizou-se um experimento de navegação em um ambiente virtual de aprendizagem com Pessoas com Tetraplegia (PCTs) realizando tarefas de navegação. Os resultados mostraram, estatisticamente, que a criação de uma área de trabalho compartilhada traz uma significante redução de esforço na interação com objetos de aprendizagem de uma aula por um aluno com tetraplegia. Isso sugere que, usando a ANA, os indivíduos tiveram suas intenções atendidas pela interface de maneira muito menos esforçada, estreitando os Grandes golfos da avaliação e de execução, nos termos de Norman. Todos os participantes estavam muito entusiasmados com a ANA e sugeriram que a abordagem deveria ser amplamente adotada e poderia beneficiar a todos os alunos deficientes ou não. Palavras-chave: Pessoa com tetraplegia. Processamento de linguagem natural. Educação a distância. Interação humano-computador.