Aplicação de amido modificado e extrato de soja na microencapsulação de óleo de canola por coacervação complexa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: NASCIMENTO, AMANDA BATISTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109377
Resumo: A microencapsulação por coacervação complexa é uma alternativa para minimizar a degradação de óleos vegetais. O óleo de canola apresenta elevados níveis de ácidos graxos monoinsaturados, os quais podem ajudar na diminuição do colesterol total do sangue, atuando, principalmente, na redução de colesterol ruim. O objetivo do presente estudo foi otimizar as condições de formação de microcápsulas de óleo de canola utilizando como material de parede amido de mandioca modificado e extrato de soja. As microcápsulas foram formadas utilizando a técnica de coacervação complexa e inicialmente, foram preparadas diluições das soluções de extrato de soja (ES) e amido modificado aniônico (AA) em proporções de 1:100 mL (v/v), na faixa de pH de 2,5 a 6,0. A partir dos resultados da análise do potencial zeta foi estimada a proporção de cada biopolímero para a formação da microcápsula a base de extrato de soja (catiônico)/amido de mandioca (aniônico). A quantidade de óleo a ser utilizada também foi otimizada. Posteriormente, as micropartículas foram secas em estufa e em liofilizador. As micropartículas foram caracterizadas quanto ao rendimento, solubilidade, eficiência de encapsulamento, liberação controlada do óleo e intumescimento. O tamanho e a morfologia foram analisados por microscopia óptica. Melhores resultados foram encontrados para os tratamentos submetidos à secagem por liofilização que apresentaram eficiência de encapsulamento do óleo de canola de 92,22% (pH 4/1g de óleo) e 85,95% (pH 5- 0,5 g de óleo), tamanho de partículas variando entre 2,38 µm (pH 5 – 0,5g de óleo) e 2,88 µm (pH 4 – 0,5g de óleo) capacidade de intumescimento em 24h variando de 43,80% (pH 5,0 – 1g de óleo ) e 42,73% (pH 5,0 – 0,5g de óleo) e baixa solubilidade nas amostras secas por liofilização. Essas apresentaram ainda melhor estabilidade térmica e sofreram degradação em temperatura maior que aquelas secas em estufa. O estudo demonstrou a melhor condição encontrada para microencapsular o óleo de canola comercial, utilizando extrato de soja e amido de mandioca modificada. Palavras-chaves: Polímero catiônico. Polímero aniônico. Alimento. Encapsulamento