Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pascoal, Livia Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69038
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Resumo: |
RESUMONo âmbito mundial, os acidentes de trânsito vêm destacando-se como um dos principais responsáveis pelas causas de morbimortalidade em diversos países. O enfermeiro que trabalha na emergência atua diretamente com as vítimas desses tipos de acidente e, além de desenvolver suas atividades assistenciais, tem um papel fundamental no processo de intervenção junto aos pacientes e familiares. Desta forma, o mesmo precisa conhecer o perfil das vítimas que está atendendo para ter uma visão mais ampla de como conduzir sua assistência e colocar em prática ações de prevenção para este tipo de acidente. A partir do exposto, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar o perfil epidemiológico das vítimas de acidentes de trânsito atendidas na emergência de um hospital de referência em traumatologia. Trata-se de um estudo transversal, descritivo-exploratório, realizado com 626 fichas de pacientes que foram vítimas de acidentes de trânsito atendidas em um hospital público de emergência com referência estadual em traumatologia, na cidade de Fortaleza-Ce, no período de janeiro a dezembro de 2008. A coleta dos dados foi realizada através da ficha de investigação epidemiológica pára acidentes e violências do serviço de epidemiologia da instituição. Os resultados mostraram que quanto à caracterização das vítimas, houve predominância do sexo masculino (84%), na faixa etária de 20 a 29 anos (26,2%), procedentes do interior (65,8%), com ensino fundamental (33,9%). Quanto às características do acidente, 27,3% ocorreram no domingo, no horário de 24h às 6h (31,8%), com período de admissão superior a 3 horas após o evento (47,5%), os pacientes foram transportados por pessoas leigas (44,7%), sendo mais prevalente o trauma de extremidades (48,1%). Quanto ao tipo de acidente, verificou-se que a maioria foi por colisão-moto (48%), ocasionado por carro (33,7%) e 58,8% eram condutores. A maior parte das vítimas não fez uso de bebida alcoólica (66,88%), 53,92% não possuíam habilitação e 53,77% não utilizaram capacete. Os pacientes procedentes do interior foram os principais responsáveis por estas porcentagens quando comparados aos procedentes da capital. Estiveram internados por um período superior a 30 dias (39,8%) e saíram por alta melhorado (94,7%). Diante do exposto, entendemos que é de fundamental importância para os enfermeiros a reflexão e a conscientização sobre a necessidade de engajamento na elaboração de programas de prevenção, principalmente no interior tendo em vista ao maior desrespeito as leis de trânsito e a não utilização de medidas de segurança.Palavras-chave: Acidentes de trânsito, Emergência, Enfermagem. |