METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS: O OLHAR DOS DISCENTES DE UM PROJETO EDUCACIONAL PARA O SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: PINHEIRO, NANCY MARIA MAIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88760
Resumo: As metodologias ativas de ensino-aprendizagem têm sido estudadas por pesquisadores de diversos campos do conhecimento em função de sua proposta em promover uma aprendizagem significativa e colaborativa. Surgem como desafio às instituições de ensino e como estratégia na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a percepção de egressos de um curso de Especialização na área da saúde sobre as contribuições das metodologias ativas no desenvolvimento de competências. O estudo foi do tipo exploratório, descritivo e transversal. Os sujeitos foram profissionais de saúde da rede municipal de Fortaleza, concludentes do curso de especialização "Educação na Saúde para Preceptores do SUS", em 2014. A coleta de dados foi realizada em 2015, utilizando questionário semiestruturado e entrevista em grupo focal. Os resultados revelaram o potencial das metodologias ativas em problematizar a realidade, valorizar a experiência prévia dos discentes e propiciar o conhecimento colaborativo. Foram fatores potencializadores as atividades realizadas em pequenos grupos, iniciadas ou desfechadas com desafios ou situações-problema embasados no cotidiano do trabalho, por estimular o diálogo e ampliar a percepção sobre a realidade do sujeito. As fragilidades apontadas foram associadas a dificuldades da aprendizagem autodirigida frente à necessidade de mudança no protagonismo do discente e à conciliação da agenda pessoal e profissional, pois as metodologias exigem maior autonomia, compromisso e responsabilização no processo de aprendizagem individual e coletivo. Apontou-se ainda a importância em conhecer os estilos de aprendizagem do discente e considerar a avaliação processual na organização e planejamento educacional, com vistas a potencializar seus resultados.<br/>Palavras-Chave: Aprendizagem ativa. Educação permanente. Educação baseada em competências.