Controle de Infeccao Cruzada na Atencao Basica em Saude Bucal no Municipio de Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Figueiredo, Cecilia Holanda de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37487
Resumo: Nos servicos de saude, profissionais estao continuamente expostos a ricos biologicos. Em odontologia, varios fatores favorecem a infeccao cruzada, como manipulacao de secrecoes organicas, a dispersao de aerossois para o meio o risco de acidentes com instrumental perfurocortante e a producao de lixo contaminado. Desde o inicio dos anos 90, vem sendo estabelecidas recomendacoes e normatizacoes por parte de orgaos responsaveis pela saude do trabalhador e pela saude coletiva, incluindo um conjunto de medidas, denominadas precaucoes-padrao, que devem ser observadas para garantir a qualidade do servico, no que se refere ao controle de infeccao. Com o objetivo de realizar um diagnostico de base da atencao basica em saude bucal no municipio de Fortaleza-CE, foram avaliadas vinte e nove unidades de saude. Satisfeitas as recomendacoes eticas, dados relativos ao do controle de infeccao foram coletados durante visita as unidades e observacao do atendimento, atraves de um formulario tipo check-list, elaborado com variaveis relacionadas com a estrutura fisica e materiais, gestao e operacionalizacao das precaucoes-padrao em biosseguranca. Observou-se a implementacao de melhorias em termos de estrutura, mas permanecem deficiencias na disponibilidade de abrigo esterno para lixo e de Central de Material e Esterilizacao. Verificou-se adesao insatisfatoria ao uso de barreiras individuais pelos profissionais e constante quebra da cadeia asseptica pelos dentistas auxiliares. A falta de treinamento e capacitacao dos profissionais para o controle de infeccao, assim como a falta de material de consumo e a inadequacao de equipamentos, particularmente estufas e autoclaves, comprometem os protocolos de limpeza, desinfeccao e esterilizacao. As unidades carecem de registros sobre a qualidade da agua, manutencao de equipamentos, imunizacao dos profissionais e acidentes de trabalho. O programa de descarte de lixo contaminado esta atuante, mas nao otimizado. Recomenda-se a criacao de comissoes de controle de infeccao e de programas de prevencao de acidentes e de protecao a saude do trabalhador, o treinamento e a capacitacao dos profissionais de saude e a adequacao da estrutura fisica e do fornecimento de material, dentre outras medidas, no sentido de melhorar a qualidade do servico nas unidades de atencao basica em saude bucal de Fortaleza, no que se refere ao controle de infeccao.