Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Bessa, Francilena Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70570
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Resumo: |
Por muitos anos, acreditou-se que os Recém-Nascidos Prematuros (RNPT) eram incapazes de sentir dor, devido ao pressuposto de que o seu sistema nervoso ainda não estava completamente formado. Atualmente, diversos estudos mostram que a dor é um sintoma evidenciado pelos RNPT e que existem diversas formas de prevenção e tratamento da dor. A pesquisa teve como objetivos apreender a percepção da equipe de saúde da Unidade de Terapia Intensiva (UTIN) do Hospital Maternidade Jesus Maria e José (HMJMJ) sobre dor no RNPT, identificar instrumentos de mensuração da dor no prematuro utilizados pelos profissionais da UTIN e descrever as medidas farmacológicas e não farmacológicas aplicadas para o alívio da dor no RNPT. Caracteriza-se como um estudo natureza qualitativa realizado com nove profissionais de saúde da UTIN, de Fevereiro a Março de 2011, que responderam a uma entrevista semiestruturada e foram observados em suas práticas em um hospital filantrópico, referência em pediatria e neonatologia da região do sertão central do estado do Ceará. Observamos que todos os sujeitos da pesquisa entendem que os RNPT sentem dor, sabem identificar essa dor e exemplificam como prevenir ou minimizar este sintoma. Na observação de suas práticas, foram identificadas duas categorias: Procedimentos dolorosos x reações do RNPT x conduta profissional; Manuseios de rotina x reações do RNPT x conduta profissional. Percebemos que apenas dois sujeitos executam sua prática de acordo com o que haviam respondido na entrevista, outros dois, em nenhum dos dois momentos da observação, realizaram de forma adequada suas condutas, embora tenham respondido, de forma coerente, a entrevista. Os outros cinco sujeitos realizaram em um momento da observação suas atividades de forma coerente, minimizando a dor do RNPT e em outro momento, não prestavam nenhuma assistência de forma humanizada ao bebê. Concluímos que há diversas situações de incoerência na correlação teoria e práxis destes profissionais. Ainda há muito a ser explorado, discutido e realizado para que a qualidade de vida do RNPT seja cada vez melhor no ambiente da UTIN. Palavras-chave: Dor, Prematuro, Tratamento, Profissionais de Saúde. |