Desnutricao: o Papel da Glutamina Associada a Dieta da Organizacao de Saude em Criancas Menores De..

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Brito, Lucia de Fatima Rabelo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=25508
Resumo: A diarreia e a desnutriçao sao comuns nos paises em desenvolvimento, e uma ou outra dessas condiçoes presdispoe a criança a um maior risco de morbidade. Acredita-se que a diarreia precipita e agrava a desnutriçao, enquanto que a desnutriçao predispoe a diarreia. A glutamina e o mais abundante aminoacido do plasma, sendo classificado como nao essencial, comportando-se porem, como condicionalmente essencial em estados catabolicos. O objetivo desse estudo foi avaliar a açoa da glutamina associada a dieta da Organizaçao Mundial de Saude (OMS) na reabilitaçao da integridade e permeabilidade da mucosa intestinal de crianças com desnutriçao de moderada a grave atraves do teste de lactulose e manitol com determinaçao da eficacia na velocidade de ganho de peso. Sessenta crianças com idade de dois a sessenta meses foram escolhidas para participar desse ensaio clinico, randomizado, duplo-cego, controldo com placebo. Quarenta e sete crianças realizaram as duas dosagens de lactulose e manitol pela tecnica da Cromatografia Liquida da Alta Pressao, antes e apos o uso da dieta da OMS associada ou nao a glutamina utilizada durante dez dias. Ao compararmos o grupo que fez uso da dieta da OMS com glutamina (grupo 1) com o grupo que utilizou a dieta da OMS sem glutamina (grupo 2), encontramos que nos dois grupos houve reduçao das dosagens de lactulose final em relaçao a inicial, porem sem significancia estatistica (p=0,154 vs p=0,168), mas indicando uma tendencia maior na recuperaçao da lesao intestinal no grupo 1. Quando cnfrontamos as dosagens de manitol inicial com a final, pose-se observar aumento em ambos os grupos, sugerindo uma certa propensao na melhora da area absortiva intestinal, sem contudo apresentar significancia estatistica (p=0,597 vs p=0,806). Os dois grupos mostraram reduçao nos valores da taxa de lactulose/manitol final quando comprada com a inicial, no entanto aquele que usou a dieta da OMS sem glutamina nao demosntrou significancia com valor de p=0,091; ja o grupo que utilizou a dieta da OMS com glutamina exibiu um valor de p=0,012, apresentando significancia estatistica e uma maior recuperaçao da mucosa intestinal lesada. Em relaçao ao ganho de peso, verificou-se que o grupo 1 mostrou uma correlaçao linear (r=0,706; p=0,034) e iniciou um ganho de peso a partir do sexto dia, enquanto que o grupo 2 nao aprsentou essa correlaçao (r=0,403; p=0,282). Concluiu-se que as crianças desnutridas quando utilizam a dieta da OMS com glutamina parecem iniciar mais cedo a recuperaçao da integridade da mucosa lesada nos parametros de ganho de peso, quando comparado com o grupo que usou a dieta da OMS sem glutamina.