Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ROCHA, LÚCIA KÁTIA MAIA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83401
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta pesquisa apresenta uma análise da linguagem de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista TEA tendo como categoria a polidez linguística. Para tanto, procuramos observar o processo interacional dos participantes da conversação, a partir dos trabalhos com as faces (GOFFMAN, 1967), assim como o uso de estratégias de polidez linguística como mecanismos de interação social. Para compreender a linguagem de pessoas com TEA, procuramos realizar uma etnografia do cotidiano de dois adolescentes e de uma criança com esse diagnóstico. Analisamos suas conversas, acompanhando-os na instituição de tratamento, nas escolas, nos projetos de lazer e esporte, em suas residências e em outros locais variados. Além dos nossos sujeitos de pesquisa, contamos também com colaboradores, que convivem e interagem efetivamente com pessoas com autismo, assim como com os profissionais que os acompanham. Adotamos como referencial teórico básico os trabalhos de Goffman (1967), Brown; Levinson (1987), Leech (1983), assim como Austin (1962), Wittgenstein (1989) a partir da concepção de linguagem da Nova Pragmática Rajacopalan (2010, 2014), Grandi; Panek (2015) e Silva, Ferreira e Alencar (2014). Como resultado de nossos estudos, constatamos que os autistas usam, quando querem, as estratégias de polidez linguística como forma de interagir socialmente, e a (im) polidez como forma de resistência. Assim, verificamos que eles não estão totalmente alheios aos acontecimentos e aos processos de interações sociais que os circundam.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Autismo. Polidez linguística. Pragmática cultural.</span></font></div> |