Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Catarina Laboré Maia de Alencar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=41907
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Resumo: |
Objetiva-se com esta pesquisa fazer uma exposição articulada do movimento interno do percurso dialético especulativo do espírito subjetivo que já é, e busca da liberdade no contexto da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Hegel. De acordo com a filosofia hegeliana, o espírito subjetivo como espírito livre é o resultado de um processo histórico-dialético, no qual o homem, partindo de sua corporeidade ou vida imediata, a Alma, vai progredindo sua espiritualidade, se reconhece como Consciência, enquanto cognoscente, capaz de ir além do entendimento postulado por Kant, manifestando-se assim, no indivíduo como verdadeiramente livre, ou seja, como sendo em-si-e-para-si, isto é, como Razão. Dessa forma, o espírito se determina a si mesmo, enquanto sujeito para-si fazendo-se a verdade e unidade da Alma e da Consciência. Para Hegel, a espiritualidade deve ser elevada acima do material da determinidade natural. Somente elevando-se acima da naturalidade, o espírito se torna livre e, como tal, é Razão. O espírito é a certeza de si mesmo, pura e simplesmente universal, absolutamente sem oposição, porque é a unidade do subjetivo e do objetivo. Nesse horizonte, é a racionalidade que permite ao homem o conhecimento de que sua essência, sua meta e seu objeto é a liberdade e como tal, é sua efetividade. Vista assim, o homem não a tem, mas ele é a própria liberdade. Concebendo o homem como a própria liberdade e que esta só se efetiva plenamente, no âmbito do espírito objetivo, entende-se que o espírito subjetivo é o ponto de partida e o ponto de chegada para o desenvolvimento e efetivação plena da liberdade. Porém, o espírito subjetivo da chegada não é mais o mesmo do ponto de partida, agora ele é um indivíduo universal, inserido na sociabilidade das consciências. O universal torna-se a condição de possibilidade do ser do indivíduo. Como diz Hegel, o subjetivo tem que se fazer objetivo e o objetivo tem que se fazer subjetivo. <span style="font-size: 10pt;">Palavras-chaves: Alma - Consciência - Espírito - Liberdade.</span> |