Alienação e estranhamento em György Lukács: a exploração do trabalho e a (de)formação das subjetividades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva Junior, Aldenir Costa Da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=110262
Resumo: Nossa intenção é realizar uma investigação acerca do fenômeno histórico-social do estranhamento na sociedade capitalista e dos seus impactos sobre a formação e desenvolvimento das subjetividades. É utilizada como fonte principal de estudo o pensamento do filósofo marxista húngaro György Lukács (1885 – 1971), especificamente as suas teses presentes na obra Para uma ontologia do ser social (1969). Tomando como ponto de partida as reflexões contidas neste escrito, pretende-se compreender como os processos de intensificação da exploração capitalista incide negativamente sobre a subjetividade dos indivíduos, conduzindo-os a uma situação de estranhamento de si mesmos e de sua generidade. Compreende-se que as formas contemporâneas de expressão dos estranhamentos produzem obstáculos sociais para o livre desenvolvimento das potencialidades humanas, além de produzirem formas de consciência e comportamentos que afastam os indivíduos de uma atuação política em prol da transformação da sociedade e da emancipação das subjetividades por meio da superação do capitalismo.