O fato da razão e a justificação da lei moral na filosofia moral de Kant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nunes, Gilnaldo Cantanhede
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113293
Resumo: O presente trabalho tem como tema a justificação da validade da lei moral na filosofia moral de Kant. O problema consiste em como é justificada a validade e realidade objetiva da lei moral na Analítica da Crítica da razão prática, de modo que o ser humano, que pela sua própria constituição é um ser racional e sensível, esteja justificado a julgar e agir tendo como fundamento um princípio a priori válido universal e necessariamente. Investiga o problema da justificação da validade e realidade da lei moral, mediante a doutrina do fato da razão, segundo a filosofia moral de Kant, na Crítica da razão prática. Realiza pesquisa bibliográfica, tendo como bibliografia principal a Fundamentação da metafísica dos costumes e a Crítica da razão prática, bem como outros textos de Kant e de comentadores de sua filosofia moral, como bibliografia secundária. Metodologicamente, primeiro mostra a exposição do princípio supremo da moralidade nas seções I e II da Fundamentação. Segundo, explicita a dedução da validade do princípio moral na seção III desta obra. Por fim, interpreta a justificativa da validade da lei moral na filosofia moral kantiana na Crítica da razão prática. Conclui que a doutrina do fato da razão esclarece que a consciência da lei moral se mostra um fato inegável da razão pura e estabelece a validade e realidade da lei moral como uma autoridade suprema pela qual as máximas de ações são construídas e avaliadas, de modo que o ser humano está justificado a julgar e agir com base em um princípio racional válido objetiva e necessariamente.