A relação homem-natureza no contexto da crise estrutural do capital: uma análise marxista da categoria natureza nas orientações curriculares para ensino geografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Andrade, Antonio Lindomar Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=114074
Resumo: A presente pesquisa trata de compreender a relação homem-natureza no contexto da crise estrutural do capital, por meio de uma análise marxista da categoria natureza nas orientações curriculares para ensino geografia. Elencamos como objetivo geral – analisar como se expressa a categoria natureza nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio da geografia no contexto da crise estrutural do capital. A partir deste objetivo, enumeramos os seguintes objetivos específicos: analisar como a teoria marxista compreende a relação homem-natureza no contexto da sua destruição; analisar o tratamento dado a categoria natureza nas Orientações Curriculares e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio de geografia; relacionar a destruição da natureza com a crise estrutural do capital; resgatar a história da geografia e sua relação com a temática ambiental. Para atingir esses objetivos, partimos de um campo teórico-metodológico sustentado no marxismo. Recorremos a Marx (1985, 2004, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013), Engels (2015, 2020), Foladori (1997, 2001), BNCC (2018) Brasil (2006), Ceará (2021), Harvey (2008, 2011, 2012, 2013), Mészáros (1989, 2011, 2016), Netto (2006, 2011, 2016). Esses autores deram grande contribuição ao desenvolvimento da pesquisa na contribuição ao entendimento categoria natureza e a relação que os homens constroem no capitalismo, especialmente no seu estágio de crise estrutural. Portanto, a pesquisa conclui constatando, por meio da teoria e da análise dos documentos, que não é possível sob o modo de produção capitalista frear a destruição da natureza. A anarquia do capital está sujeita a produzir incessantemente a busca frenética do lucro com isso faz-se necessário, cada vez mais explorar os recursos naturais de forma irracional. Este sistema, que nas palavras de Marx (2013) constitui-se de uma relação social é responsável pelo acirramento dos processos de alienação da natureza que contribuem para “desligamento” entre homem e natureza.