Comparação entre os escores SNAPPE II, TRIPS e TRIPS II em uma unidade de terapia intensiva como preditores de mortalidade neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira Junior, Luiz de Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87597
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Introdução: A redução dos óbitos infantis ainda é um desafio para a sociedade e os serviços de saúde. A grande redução verificada no indicador de mortalidade infantil brasileiro deveu-se em grande parte à queda no componente pós-neonatal (VICTORA et al, 2011). No Brasil, a mortalidade neonatal representa cerca de 2/3 da TMI. Escores de risco são ferramentas que podem ajudar a compreender e analisar os fatores associados à mortalidade neonatal. Melhor compreensão das variáveis relacionadas ao óbito de crianças com menos de 28 dias pode fornecer informações úteis para reduzir a mortalidade infantil. Objetivo: Correlacionar os escores SNAPPE II, TRIPS e TRIPS II com o desfecho aos 28 dias de vida. Metodologia: Estudo documental e quantitativo realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) na cidade de Fortaleza–CE, Brasil. Foram incluídos no estudo todos os recém-nascidos admitidos no período de janeiro a dezembro de 2014. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, obstétricas, relacionadas ao nascimento, ao transporte e à internação utilizando os programas Epi Info e STATA. Resultados: Foram admitidos 192 pacientes com predomínio do sexo masculino na UTIN do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA). Os escores SNAPPE II, TRIPS e TRIPS II correlacionaram-se com o óbito neonatal. Faleceram 14 recém-nascidos no período neonatal. Baixo número de consultas pré-natal, prematuridade, muito baixo peso ao nascer, hipotermia e necessidade de uso de vasoativos foram as variáveis que mais se relacionaram com o óbito nos primeiros 28 dias de vida. Conclusão: Os escores SNAPPE II, TRIPS e TRIPS II correlacionam-se com o óbito neonatal na amostra analisada. Uma melhor organização da rede de atenção maternoinfantil, incluindo as equipes de transporte, pode trazer melhores indicadores relacionados à mortalidade infantil. Portanto, isso refletiria melhores níveis de qualidade de vida.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Mortalidade neonatal. Riscos. Transporte de pacientes.</span></font></div>