PERFIL CLÍNICO E LABORATORIAL DA DENGUE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BENEVIDES, BRUNO SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86487
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A dengue foi incorporada em 1999 na carteira do Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais da Organização Mundial da Saúde TDR/OMS, levando a novas pesquisas lideradas por países endêmicos da doença. Surgem assim projetos internacionais como o IDAMS (Consórcio Internacional de Pesquisa em Avaliação do Risco de Dengue, Gestão e Vigilância, na sigla em inglês), projeto do qual faz parte esta pesquisa. A OMS elaborou protocolos de classificação e o Ministério da Saúde elaborou um fluxograma de manejo clínico da dengue que, se usados de forma correta, levarão a uma redução da mortalidade por dengue. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o diagnóstico e o manejo clínico da dengue através de abordagens destinadas a diferenciar a dengue de outras doenças febris comuns, discutindo sua aplicabilidade no manejo de casos de dengue na Atenção Primária à Saúde (APS). Como bases teóricas, temos a clínica da dengue e seus protocolos de manejo de casos. Metodologia: este é um estudo &#8213;conhecimento para a ação&#8214; (knowledge to action), onde os conhecimentos adquiridos no estudo fundamentam a prática clínica. Trata-se de um estudo prospectivo observacional de pessoas apresentando uma consistente doença febril com diagnóstico de dengue em serviços da APS do município de Fortaleza-CE. Historia clínica detalhada e achados no exame físico foram registrados em formulários de relato de caso (FRC) padrão e amostras de sangue foram coletadas, para avaliar o padrão hematológico e parâmetros bioquímicos. Os casos foram classificados em positivos ou negativos para dengue e comparados estatisticamente. A análise foi feita como uma sequencia de dados transversais, tabulados usando o programa Microsoft Excel 2010. Os achados clínicos e as alterações hematológicas foram avaliados estatisticamente usando métodos descritivos e inferenciais. A partir da observação de que as variáveis de resposta não apresentaram distribuição normal (p&lt;0,05), estatística inferencial não paramétrica foi utilizada para comparação dos grupos (com dengue versus sem dengue). Os seguintes marcadores mostraram ser diferenciais nos pacientes com infecção aguda pelo vírus: hematócrito (4º dia), ALT e AST (3º dia), hemoglobina (4º dia), e plaquetas (3º dia). Em especial, já no 1º dia de avaliação, o diagnóstico diferencial realizado pela contagem de leucócitos e pela presença de leucopenia nos pacientes classificados como infectados mostrou-se eficaz na diferenciação precoce dos casos de dengue entre outras doenças febris. Esses achados se mostraram valiosas ferramentas de apoio diagnóstico precoce de dengue.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Descritores: Dengue, Gerenciamento Clínico, Atenção Primária à Saúde.</span></font></div>