Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Carvalho, Nielpson Dias |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=112167
|
Resumo: |
A prática do exercício físico proporciona ao indivíduo diversas alterações fisiológicas. Estas possibilitam adaptações no organismo para promover benefício à saúde, contudo, quando essas práticas são realizadas com alta intensidade podem ocorrer alterações maléficas ao organismo. Tais modificações podem estar relacionadas com fatores exógenos (ambiente), ou endógenos (diminuição de funções orgânicas). A realização de exercício em ambiente com temperaturas elevadas, podem resultar em alterações negativas causando uma queda nas funções de diversos órgãos e comprometendo o desempenho esportivo. O vôlei de praia é uma modalidade intermitente, onde a intensidade varia a cada momento. Ele é realizado, geralmente, em local com temperatura alta e terreno arenoso podendo ocasionar um maior desgaste físico. Esses atletas podem sofrer de lesões musculares, desidratação e lesão renal aguda (LRA). A LRA é um estado temporário que ocorre pós o exercício, contudo, se não ocorrer o repouso adequado esse quadro pode agravar e ocasionar uma lesão renal crônica (LRC). Com isso o objetivo do estudo foi analisar marcadores de estresse renal e citocinas pró-inflamatórias em atletas de vôlei de praia. O estudo foi realizado com 13 atletas de vôlei de praia com experiência na modalidade. Foi realizado no Centro de Formação Olímpica (CFO) na cidade de Fortaleza/CE um jogo simulado entre os atletas, onde foram coletadas amostras de sangue e urina para analises dos marcadores de lesão renal. As coletas ocorreram em três momentos diferentes da partida: antes do jogo, imediatamente após e 24h após. Os dados foram analisados e comparados entre os três momentos do jogo. Para a comparação da média das amostras pareadas (antes, imediatamente depois e 24h depois do jogo) em relação aos marcadores bioquímicos foi realizada análise de variância ANOVA one-way de medidas repetidas. No caso dos dados que apresentaram distribuição não normal foi utilizado o teste não paramétrico Friedman one-way ANOVA. Para observação dos marcadores de lesão renal foi realizado a técnica de Eletroforese e westen blot. Isso possibilitou observar as concentração de maneira semiquantitativa, os marcadores de lesão renal aguda urinária nos três momentos propostos da pesquisa. Os atletas foram classificados como muito ativo, o índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura/quadril (RCQ) estavam classificados como normais de acordo com a faixa etária. A composição corporal mostrou um bom percentual de massa magra e valores adequados de massa gorda. Não foram observadas alterações nos dados de funções renais e inflamatórias demonstrando que não ocorreu nenhum processo inflamatório. A taxa de filtração glomerular (TFG) mostrou alteração após o jogo, contudo, não ocorreu correlação com outros dados de função renal. Os marcadores de LRA não sofreram alterações entre os três momentos demonstrando que os atletas não sofreram lesão renal aguda. Diante disso pode-se perceber que os resultados encontrados atestam uma possível adaptação dos atletas ao exercício, porém, se faz necessário mais pesquisas na área do esporte de alto rendimento, pois, alterações no período de competição podem ser diferentes em período pré-competitivo. |
